Publicada em 18/10/2017, às 19h00 | Atualizada em 18/10/2017, às 19h01
Por Matheus Thebaldi (mgthebaldieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
Bike Registrada: agentes da Guarda têm instruções para uso do aplicativo
Os agentes da Guarda Civil Municipal se reuniram com técnicos da empresa responsável pelo aplicativo Bike Registrada, na tarde desta quarta-feira (18), para um treinamento sobre o funcionamento e a operação da ferramenta.
Com o aplicativo, eles podem consultar a situação de qualquer bicicleta e, se ela estiver registrada, saber se é roubada ou não, imediatamente. Além disso, esse acesso vai facilitar a devolução aos seus donos.
O convênio para início da operação do aplicativo em Vitória foi assinado em maio deste ano. Segundo um dos sócios-proprietários da empresa, Alexandre Ramos, Vitória tem surpreendido pelo interesse de seus moradores em baixar a ferramenta: já são mais de 4 mil pessoas que registraram as suas bikes no sistema.
"A motivação principal é o receio que a maior parte dos ciclistas tem com a segurança. Com o aplicativo, o município tem informações sobre as pessoas que usam bicicletas, bem como de situações de furto ou roubo delas na cidade".
O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, que recebeu os representantes da empresa em seu gabinete, destacou a praticidade do uso do aplicativo pela segurança e tranquilidade que oferece ao usuário.
"A tecnologia bem utilizada só traz vantagens e bons resultados. Quando serve à coletividade, melhor ainda. O treinamento de hoje mostrou a confiança da empresa em apostar em nossa cidade e o empenho dos agentes da Guarda em se aprimorar para melhor servir", afirmou o prefeito.
Bike Registrada
O aplicativo Bike Registrada funciona como um grande banco de dados de ciclistas e bicicletas. Qualquer pessoa pode registrar gratuitamente sua bicicleta no www.bikeregistrada.com.br. As informações são fornecidas pelos ciclistas e ajudam a evitar o comércio de bicicletas roubadas.
A ideia do aplicativo surgiu em 2013, quando um grupo de amigos precisou se dividir e alguns passaram a pedalar sozinhos, o que era considerado perigoso pelo risco de furtos e roubos. Eles perceberam que, diferente dos carros, que precisam ser registrados no Detran, as bicicletas não possuíam nenhum tipo de registro ou nenhum impedimento ao comércio de bikes roubadas.