Publicada em 12/01/2018, às 13h43 | Atualizada em 12/01/2018, às 13h47

Por Amilton Freixo de Brito, com edição de Matheus Thebaldi

Campanha para guarda responsável de animais conscientiza sobre dejetos


Leonardo Silveira
Inauguração Pracão na Praça Nilza Mendes em Jardim Camburi
Tutores dos animais são responsáveis pelo recolhimento dos dejetos

O projeto de Educação Ambiental para a guarda responsável de animais domésticos entra seu sétimo mês e dá continuidade à campanha de sensibilização com o tema "Dejetos de animais em locais públicos". 

As atividades são desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Semmam), através da Gerência de Educação Ambiental, com apoio da Gerência de Bem-Estar Animal e do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Saiba mais

Além de causar incômodo, a não coleta de dejetos dos animais pode perpetuar o ciclo de transmissão de diversas doenças que acometem tanto o animal quanto o ser humano. A partir do momento que o tutor decide levar seu animal para áreas abertas e públicas, a responsabilidade e a atenção devem ser redobradas.

O tutor deve levar algo para coletar as fezes, além de descartá-las em local apropriado. Não é recomendável entrar em contato direto com os dejetos e, por isso, a sacola plástica é uma boa opção. Além das fezes, é necessário também que os animais urinem em locais adequados para isso.

Os dejetos de cães e gatos em vias e logradouros públicos podem conter uma série de parasitas com grande potencial de contaminação do ambiente. Mais um motivo para realizar, periodicamente, vermifugação e exame de fezes dos animais, a partir da indicação de um médico veterinário.

Práticas como o recolhimento das fezes dos cães e a condução do animal sempre com coleira e guia são indispensáveis para a promoção do bem-estar coletivo.

Dejetos nas praias

O hábito de levar o cão à praia apresenta diversos riscos para o animal. A ocorrência de conjuntivites, otites, dermatoses, insolação, desidratação e queimaduras é muito frequente em cães após um passeio na praia.

O ambiente praial, o calor, a umidade e a própria areia formam o ambiente ideal para a eclosão de ovos e o desenvolvimento de larvas de vermes. Mesmo quando vermifugados, os animais podem ser infestados ao entrar em contato com a areia contaminada.

Além de doenças que podem acometer o próprio animal, diversas são as zoonoses transmitidas por fezes de animais aos seres humanos, entre elas a “larva migrans visceral”, a “larva migrans cutânea” (também conhecida como bicho geográfico) e a “estrongiloidíase”.

O que nos animais pode causar diarreia, dores abdominais, perda de peso e anemia, nos seres humanos pode causar diversos problemas de saúde. 

Leonardo Silveira
Inauguração Pracão na Praça Nilza Mendes em Jardim Camburi
Tutor deve levar algo para coletar as fezes, além de descartá-las em local apropriado

Legislação vigente

A lei municipal n° 8.121, de maio de 2011, que estabelece normas para a guarda responsável de animais domésticos, trata em seu capítulo IV de questões relacionadas ao trânsito de animais em áreas públicas.

Em seu artigo 12, a lei trata da obrigatoriedade da coleta das fezes do animal em vias e logradouros públicos pelo seu tutor, cabendo, inclusive, aplicação de multa. 

O Código Sanitário de Vitória, estabelecido pela lei nº 4.424, de abril de 1997, cita, no artigo 14, que é de responsabilidade do tutor as providências pertinentes à remoção dos dejetos deixados por seus animais em vias públicas.

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