Gestão da Saúde


A gestão da saúde é um encargo da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Pactos, planos e documentos norteiam os objetivos e ações da gestão. 

Planejamento e gestão da saúde municipal de Vitória

Arquivo PMV SECOM
Atendimento em Unidade de Saúde Municipal

Uma série de definições, convenções e acordos norteia a Secretaria Municipal de Saúde a administrar a rede de saúde de Vitória. Veja como elas funcionam:

Pactos

O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) pactuado entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão.

Visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do SUS, o documento redefine as responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.

Plano de Ação Vigilância em Saúde

O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população.

Relatórios

O Pacto de Gestão contempla diretrizes operacionais para os processos de gestão, definindo as responsabilidades sanitárias dos gestores, a partir da instituição do Termo de Compromisso de Gestão.

Termo de Compromisso de Gestão Municipal

Plano Municipal de Saúde

Elaborado a partir da análise situacional, esse instrumento apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos. É a expressão das políticas e dos compromissos de saúde assumidos pela gestão municipal, descritos por meio de princípios, objetivos, diretrizes e metas voltadas para a atenção à saúde dos moradores de Vitória.

Programação anual

É o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano Municipal de Saúde. Reúne o conjunto de iniciativas a serem implementadas anualmente.

Relatórios de gestão

O Relatório de Gestão é um instrumento de planejamento, acompanhamento e avaliação da gestão do SUS, previsto e regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde (Lei Federal 8.142/90, Artigo 4º). Elaborado anualmente a partir do Plano Municipal de Saúde, contém as ações realizadas pelo sistema municipal de saúde, correlacionando-as a metas, resultados e recursos financeiros.

Relatórios Quadrimestrais - Prestação de contas

O gestor do Sistema Único de Saúde de cada esfera de governo deve apresentar, quadrimestralmente, ao Conselho de Saúde e em Audiência Pública, relatório detalhado de prestação de contas para análise e ampla divulgação. Esse relatório contém, dentre outros, dados sobre o montante e a fonte de recursos aplicados, as auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como informações sobre a oferta e a produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, conforme estabelece a Lei Federal 8.689/93, Artigo 12.

Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2022
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2021
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2021
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2021
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2020
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2020
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2020
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2019
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2019
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2019
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2018
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2018
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2018
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2017
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2017
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2017
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2016
Prestação de contas - 1º e 2º quadrimestre de 2016
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2015
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2015
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2015
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2014
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2014
Prestação de contas - 1° quadrimestre de 2014
Prestação de contas - 3° quadrimestre de 2013
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2013
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2013
Prestação de contas - 3º quadrimestre de 2012
Prestação de contas - 2º quadrimestre de 2012
Prestação de contas - 1º quadrimestre de 2012
Prestação de contas - 3º trimestre de 2011
Prestação de contas - 2º trimestre de 2011
Prestação de contas - 1º trimestre de 2011
Prestação de contas - 3º trimestre de 2010
Prestação de contas - 2º trimestre de 2010
Prestação de contas - 1° trimestre de 2010
Prestação de contas - 4° trimestre de 2009
Prestação de contas - 3° trimestre de 2009
Prestação de contas - 2° trimestre de 2009
Prestação de contas - 1° trimestre de 2009
Prestação de contas - 4° trimestre de 2008
Prestação de contas - 3° trimestre de 2008
Prestação de contas - 2° trimestre de 2008
Prestação de contas - 1° trimestre de 2008
Prestação de contas - 4° trimestre de 2007
Prestação de contas - 3° trimestre de 2007
Prestação de contas - 2° trimestre de 2007
Prestação de contas - 1° trimestre de 2007
Prestação de contas - 4° trimestre de 2006
Prestação de contas - 3° trimestre de 2006
Prestação de contas - 1° trimestre de 2006
Prestação de contas - 4° trimestre de 2005
Prestação de contas - 3° trimestre de 2005
Prestação de contas - 2° trimestre de 2005
Prestação de contas - 1° trimestre de 2005
Prestação de contas - 4° trimestre de 2004
 

Última atualização em 28/03/2023, às 17h35

Doenças são monitoradas na capital

A Vigilância Epidemiológica realiza o monitoramento de doenças transmissíveis ou não, atitude que auxilia o planejamento e a execução de ações em saúde pública. Várias dessas doenças são de notificação compulsória, isto é, o profissional de saúde é obrigado a notificar à Secretaria Municipal de Saúde (Semus) quando do diagnóstico de casos, mesmo que suspeitos. Cabe ao órgão municipal, por sua vez, notificar a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Doenças transmissíveis monitoradas

  • Hepatite do tipo A, B e C;
  • Raiva;
  • Dengue;
  • Leptospirose;
  • Chagas;
  • Malária;
  • Cólera;
  • Tuberculose;
  • Hanseníase;
  • Hepatite;
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids);
  • Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST);
  • Meningite;
  • Tétano;
  • Doença Diarréica Aguda (MDDA);
  • Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA);
  • Doenças enxantemáticas;
  • Coqueluche;
  • Catapora;
  • Influenza;
  • Paralisia Flácida Aguda (PFA).

Doenças (e agravos) não transmissíveis monitorados

  • Hipertensão;
  • Diabetes;
  • Cânceres;
  • Vigilância de fatores de risco (obesidade, sedentarismo, tabagismo e estresse, por exemplo);
  • Causas externas (violência).

Lista nacional de agravos de notificação compulsória

  • Botulismo;
  • Carbúnculo ou "antraz";
  • Cólera;
  • Coqueluche;
  • Leishmaniose tegumentar americana;
  • Leishmaniose visceral;
  • Leptospirose;
  • Malária;
  • Dengue;
  • Difteria;
  • Doença de Chagas (casos agudos);
  • Doenças meningocócicas e outras meningites;
  • Meningite por Haemophilusinfluenzae;
  • Peste;
  • Poliomielite;
  • Paralisia flácida aguda;
  • Esquistossomose (em área não endêmica);
  • Febre amarela;
  • Febre do Nilo;
  • Febre maculosa;
  • Raiva humana;
  • Rubéola;
  • Síndrome da rubéola congênita;
  • Sarampo;
  • Febre tifóide;
  • Hanseníase;
  • Hantaviroses;
  • Hepatites virais;
  • Sífilis congênita;
  • Aids;
  • Síndrome respiratória aguda grave;
  • Tétano;
  • Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical;
  • Tularemia;
  • Tuberculose;
  • Varíola.

Última atualização em 29/03/2023, às 18h55

Condição de saúde da população é investigada para prevenir doenças

A vigilância epidemiológica tem um papel primordial na operacionalização de um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção, o monitoramento ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar, adotar e fornecer subsídio para auxiliar no planejamento e execução de ações em saúde pública.

Os profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e ensino, em conformidade com a Lei nº 6259 de 30 de outubro de 1975, são obrigados a comunicar aos gestores do Sistema Único de Saúde - SUS, a ocorrência das doenças de notificação compulsória - as que constam no Anexo 1 da Portaria nº 420, de 02 de março de 2022 e cujo não cumprimento da obrigatoriedade da notificação, está sujeito a medidas punitivas.

Em relação à obrigatoriedade de notificação, os agravos a serem notificados obrigatoriamente, são definidos pelos níveis nacional, estadual e municipal, baseando-se nas características epidemiológicas do agravo e do município.

Atividades/Ações

  • Coletar dados de doenças e agravos de notificação compulsória, a partir da rede local de Vigilância em Saúde;
  • Elaborar análises epidemiológicas da situação de saúde com base nos sistemas de informações em vigilância epidemiológica;
  • Identificação dos fatores de risco em grupos de indivíduos que apresentam maior probabilidade de serem acometidos por determinados eventos;
  • Recomendação, monitoramento e avaliação de medidas de prevenção e controle de doenças e agravos no município de Vitória;
  • Atuar de forma colaborativa com a Vigilância Hospitalar e Comissões de Controle de infecções hospitalares;
  • Ações formativas e educação permanenteda Rede de Vigilância em Saúde para de profissionais, acadêmicos, usuários, e segmentos afins;
  • Ações intersetoriais de disseminação (ou de comunicação)de informações de interesse à saúde pública para: usuários, profissionais, gestores da rede municipal de saúde pública e privada, comunidade escolar, instituições de longa permanência e demais estabelecimentos;
  • Apoiar o desenvolvimento de ações no eixo vigilância em saúde em âmbito municipal no Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das DCNT.

Segmentos ou áreas da Vigilância Epidemiológica

  • Doenças e agravos transmissíveis;
  • Doenças e agravos não transmissíveis;
  • Infecções Sexualmente Transmissíveis e condições crônicas;
  • Doenças imunopreviníveis, vigilância da síndrome gripal na Unidade Sentinela;
  • Vigilância dos surtos em instituições fechadas;
  • Unidade Sentinela de Vigilância;
  • Programa Municipal de Imunizações e Rede de Frio;
  • Núcleo de prevenção às violências - NUPREVI;
  • Sistema de Informações epidemiológicos;
  • Sistemas de informação vitais e de mortalidade, distribuição e monitoramento das declarações de ocorrência municipal;
  • Investigação do óbito;
  • Comitê de Investigação de Mortalidade Materna e Infantil e Transmissão Vertical de sífilis, AIDS, Hepatites virais e Toxoplasmose - COPEMI;
  • Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde - CIEVS.

Última atualização em 29/03/2023, às 18h08

Vigilância em saúde do trabalhador - VISAT

A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende um conjunto de ações e práticas que envolvem desde a vigilância sobre os agravos e doenças relacionados ao trabalho, intervenções sobre fatores de risco, ambientes e processos de trabalho, até as ações relativas ao acompanhamento de indicadores para fins de avaliação da situação de saúde e articulação de ações de promoção da saúde e de prevenção de riscos.

No município de Vitória, as ações neste campo de atuação são desenvolvidas, articuladas e organizadas, pela Coordenação de Vigilância em Saúde do Trabalhador (CVST) e sua atuação está embasada nas diretrizes da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) com abrangência municipal e a especificidade de seu campo de ação é definida por ter como objeto a relação da saúde com o ambiente e os processos de trabalho, realizada com a participação e o saber dos trabalhadores em todas as suas etapas.

Segmentos de atuação da CVST

  • Vigilância dos Ambientes e Processos de Trabalho: compreende um conjunto de ações com vistas a identificar os fatores e situações de risco a que podem estar exposto os trabalhadores nas suas atividades laborais. O objetivo é intervir nas condições de trabalho geradoras desses riscos e prevenir o adoecimento e acidentes relacionados ao trabalho;
  • Atividades Educativas em Saúde do Trabalhador: contempla a promoção e/ou realização de eventos, palestras, reuniões, aulas, oficinas e demais atividades de divulgação de temas relacionados à Saúde do Trabalhador;
  • Vigilância Epidemiológica em Saúde do Trabalhador: envolve os procedimentos técnicos para monitoramento de doenças e agravos relacionados ao trabalho de notificação compulsória e a sistematização de informações por meio do acompanhamento periódico de indicadores e de sistemas de saúde. Busca-se conhecer o perfil de morbimortalidade dos trabalhadores, bem como o cruzamento com variáveis, tais como as atividades econômicas e as ocupações.

Doenças e agravos relacionados ao trabalho, de notificação compulsória, monitorados

  • Acidente de trabalho;
  • Acidente de trabalho com material biológico;
  • Intoxicações exógenas relacionadas ao trabalho;
  • Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho -LER/ DORT;
  • Dermatose ocupacional;
  • Transtorno mental relacionado ao trabalho;
  • Pneumoconiose;
  • Câncer relacionado ao trabalho;
  • Perda Auditiva Induzida por Ruído;

Ações da CVST

  • Identificar e analisar a situação de saúde dos trabalhadores da área de abrangência;
  • Analisar dados, informações, registros e prontuários de trabalhadores nos serviços de saúde, respeitando os códigos de ética dos profissionais de saúde;
  • Realizar ações programadas de vigilância em saúde do trabalhador de acordo com os critérios de priorização definidos a partir de análises da situação de saúde da população trabalhadora;
  • Verificar a procedência de denúncias de não conformidades dos ambientes e processos de trabalho, apurar responsabilidades, aplicar os instrumentos legais para determinar as medidas necessárias para correção das inadequações;
  • Efetuar inspeções sanitárias nos ambientes de trabalho, identificar e analisar os riscos existentes, bem como notificar o estabelecimento para adotar as medidas corretivas que forem necessárias, na prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;
  • Realizar atividades educativas e formações sobre a temática de Saúde do Trabalhador para profissionais de saúde, trabalhadores, gestores de saúde, conselheiros, representantes sindicais e comunidade em geral;
  • Apoiar tecnicamente os serviços de saúde para a identificação e o acompanhamento de casos de doenças e agravos relacionados ao trabalho;
  • Realizar investigação de surtos em ambientes de trabalho, em parceria com as demais vigilâncias (Epidemiológica, Sanitária e Ambiental);
  • Participar em campanhas de vacinação em parceria com a Vigilância Epidemiológica, sobretudo quando envolve a população trabalhadora do município (COVID-19, H1N1, Febre Amarela, Hepatite B, dT, dentre outras).

Como contatar a vigilância em saúde do trabalhador

Telefone: (27) 3132-2113
E-mail: cerest.vitoriaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br

Última atualização em 29/03/2023, às 17h00


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(Atendimento ao público de 08 às 17 horas)