O Visitar é um conjunto de ações integradas voltadas ao fomento do turismo histórico-cultural da nossa capital, pois o programa faz parte da política de requalificação do Centro Histórico de Vitória.
Arquivo PMV
Realizado pela Prefeitura Municipal de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, Trabalho e Renda, o Visitar Centro Histórico desenvolve o importante papel de promoção do turismo na Capital.
Pensado para atender o munícipe e também os turistas que passam por aqui, o Visitar Centro Histórico possui uma infraestrutura composta por placas de sinalização turística interpretativas, mapa do Centro Histórico em material bilíngue e atendimento turístico realizado por monitores que estudam o curso de turismo ou guia de turismo.
Atualmente, o Visitar disponibiliza gratuitamente monitores capacitados em sete monumentos históricos do Centro Histórico de Vitória, sendo eles:
O Visitar tua também em outras frentes de trabalho com o envolvimento das comunidades, difusão cultural, pesquisa e resgate da história.
Horários de funcionamento: quarta a domingo de 13h às 17h
Agendamento para grupos: de 12h as 19h, por e-mail ou telefone. O serviço é gratuito.
Telefone: (27) 3183-9514 - E-mail: visitar@vitoria.es.gov.br
Última atualização em 09/03/2018
Paula Barreto
É a igreja mais antiga de Vitória. Foi erguida no século XVI sobre uma rocha, em estilo colonial, com traços arquitetônicos simples e edificada na fazenda de Duarte Lemos, na sesmaria doada pelo primeiro donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Construída em pedra e cal de ostra e coberta com telhas de barro, apresenta as mesmas características das outras igrejas do Espírito Santo: nave retangular, mais longa e mais alta do que a capela-mor. Tem como peculiaridade uma única porta de acesso, coroada com um pequeno frontão, datado do século XVIII, ao lado da torre sineira.
Em 1943 foi restaurada e fincionou como galeria de arte e Museu de Arte Sacra. Considerada uma obra de grande valor histórico e Cultural, a Capela de Santa Luzia é um marco do início da colonização do Espírito Santo. Foi tombada pelo IPHAN em 1946.
* Visitas monitoradas e gratuitas, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas (serviço atualmente suspenso por obras de restauro pelo Iphan)
Última atualização em 18/01/2017
Arquivo PMV/Secom
A Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920 e foi concluída em 1970. O projeto inicial era de Paulo Motta, o mesmo que projetou o Parque Moscoso, e foi se modificando com o passar dos anos, tendo recebido colaboração de vários artistas e arquitetos.
Ela ocupou o lugar onde, até 1918, havia uma igreja chamada Igreja de Nossa Senhora da Vitória, que era a Matriz da cidade. Era uma igreja de estilo colonial, que começou a ser edificada em 1551, quando Vitória ainda se chamava Vila Nova, no período do primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Com a criação da Diocese do Espírito Santo (1895) e a nomeação do primeiro bispo, Dom João Batista Correia Nery, a igreja recebeu o título de Catedral. Posteriormente, deteriorada e considerada pequena demais para comportar o crescente número de fiéis, foi demolida com o intuito de ser substituída por uma igreja maior, de acordo com o desejo de modernizar a capital do estado.
Símbolo da cidade de Vitória, a Catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura, em maio de 1984. Destaca-se no ambiente por sua imponência e por possuir arquitetura eclética com característica neogótica. Tem como destaque os maravilhosos vitrais de suas paredes.
* Visitas monitoradas e gratuitas, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas
Última atualização em 18/01/2017
Carlos Antolini
Iniciada em 1765, sua estrutura foi erguida em dois anos pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
A igreja é afastada do núcleo original da povoação de Vitória e a entrada principal é acessada por uma extensa escadaria, na época voltada para o mar. Um cemitério foi construído ao lado da Igreja, garantindo um enterro para os irmãos negros, já que os cemitérios públicos não os aceitavam, fossem alforriados ou escravos.
Em 1833, a imagem de São Benedito foi roubada do Convento de São Francisco e levada para a Igreja do Rosário. Este fato deu início as famosas disputas entre Peroás e Caramurus, como eram denominados os membros das irmandades.
Tombada como patrimônio histórico nacional, a igreja mantém as características originais da fachada colonial e o frontão barroco, além do cemitério e dos ossários em seus corredores.
Ao lado, foi construída a "Casa de Leilão", que tinha o nobre exercício de arrecadar verbas para comprar a alforria de escravos.
* Visitas monitoradas e gratuitas, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas
Rua do Rosário, Centro.
Última atualização em 18/01/2017
Paula Barreto
Construído no final do século XVI pelos padres franciscanos o convento foi pioneiro no abastecimento de água em domicílio na cidade. Além da igreja dedicada a São Francisco, a edificação abrangia as dependências necessárias ao monastério e a Capela da Ordem Terceira da Penitência.
A esse conjunto foi acrescentado, posteriormente, um cemitério municipal, que funcionou até 1908. Próximo ao local, uma capela sob a invocação de Nossa Senhora das Neves passou a ser necrotério. A capela, em arquitetura colonial, ainda hoje permanece nas dependências do convento.
O Convento abrigou diversas irmandades, dentre elas a Irmandade de São Benedito, que se reunia na Capela da Venerável Ordem Terceira e movimentava a cidade com suas festas e procissões. Com o tempo, o Convento ficou ocioso e as autoridades civis passaram a requisitá-lo para diversas finalidades, funcionando como escola e enfermaria para atender às vitimas das constantes epidemias que atacavam a cidade na metade do século XIX.
A partir daí, abrigou diversos usos como, orfanato, residência episcopal, rádio, colégio e residência das Irmãs Carmelitas. Atualmente abriga a Cúria Metropolitana e diversas entidades ligadas a Igreja Católica.
O frontispício, reformado em 1744 e 1784, foi o que restou do conjunto arquitetônico original do Convento São Francisco. Tombado pelo Conselho Estadual de Cultura em 1984, demarca o espaço do que foi o primeiro Convento Franciscano construído na Região Sul do Brasil Colônia.
* Visitas monitoradas e gratuitas, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas
Última atualização em 18/01/2017
Marcos Salles
Conhecida como a igreja dos casamentos duradouros, o local abrigou a capela construída pela Irmandade de Nossa Senhora do Amparo e da Boa Morte. Em 1715, a irmandade solicitou a construção de uma nova igreja, consagrada a São Gonçalo Garcia. Em 2 de novembro 1766, com a presença do Visitador Diocesano, padre Antônio Pereira Carneiro, e do vigário da vila de Vitória, Antônio Xavier, a igreja foi consagrada a este santo português.
No século XIX, a Irmandade torna-se Confraria. Posteriormente, a Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção tornou-se uma Arquiconfraria, sendo a única a receber esse título em Vitória.
Diante da desapropriação da Igreja de São Tiago e da demolição da Igreja Matriz, a igreja de São Gonçalo serviu como sede paroquial e exerceu as funções de Catedral. Sua fachada e altar-mor, com entalhes em madeira pintados a ouro, possuem características da arquitetura barroca. Foi tombada pelo IPHAN em 1948.
* Visitas monitoradas e gratuitas, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas
Última atualização em 10/01/2017
Diego Alves
Foi edificado numa época em que o município de Vitória passava por importantes transformações urbanas, que visavam à transformação da cidade em uma capital "moderna". Ele foi edificado no Governo de Florentino Avidos (1924-1928).
Em 1924, o único teatro da cidade, o Melpômene, foi parcialmente destruído por um incêndio e o governo aproveitou a oportunidade para alargar a Praça Costa Pereira e abrir a Rua Sete de Setembro. Por utilizar a área do teatro para ampliação da praça, a administração estadual assumiu o compromisso com o município de que seria erguido um novo teatro.
Então, o Theatro Carlos Gomes foi edificado por iniciativa do arquiteto autodidata e construtor André Carloni. No prédio, aproveitaram-se as colunas de ferro fundido do antigo Melpômene, na sustentação dos balcões e galerias. A obra foi concluída em janeiro de 1927 e tem um estilo arquitetônico eclético.
Em 1929, com a crise do café, o teatro foi arrendado a uma firma particular e passou a funcionar também como cinema. Pouco tempo depois, foi vendido ao Governo Estadual, que passou a administrá-lo. O Theatro Carlos Gomes foi restaurado, pois seu terreno sofreu instabilidade, já que foi construído em área de aterro sobre o mar. Foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura em 1983.
* Visitas monitoradas e gratuitas, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas
Última atualização em 09/01/2017
Arquivo SECOM/PMV
O Convento de Nossa Senhora do Monte do Carmo foi fundado em 1682 por padres carmelitas. O conjunto era formado pelo convento propriamente dito, pela Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo e pela Capela da Ordem Terceira. Todos possuíam estilo colonial, com linhas barrocas.
Em em 1872, o edifício foi assumido pelo governo provincial que o utilizou em várias funções, inclusive a de quartel militar. Entre 1910 e 1913 passou por reformas ganhando mais um andar, enquanto a igreja recebia uma roupagem eclética, a influência do estilo gótico. A capela que ficava ao lado da igreja foi demolida em 1930. em 1984 sua fachada foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura. A Igreja dispões de imagens em seus altares e quadros da Via-Crucis.
* Visitas monitoradas e gratuitas, de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas Atualmente fechada para obras de reforma do teto da igreja pela Mitra Arquiodiocesana de Vitória.
Última atualização em 11/01/2017