Coleção Elmo Elton: relatos sobre a história de bairros da cidade

Confira as produções da Coleção Elmo Elton, editada pela Secretaria Municipal de Cultura (Semc).

Bairro Santo Antônio

Inaugura a coleção e registra a história de Santo Antônio, o primeiro bairro de Vitória. A organização é de Adilson Vilaça, com texto de Adriana Bravin e fotos de Sérgio Cardoso.

Centro de Vitória

Dedica-se ao Centro da capital, berço da história capixaba. As realizações dos antepassados da cidade e a consciência das gerações que nela habitam têm no texto o ponto de confluência. O livro foi organizado por Adilson Vilaça, com texto de Cristina Dadalto e fotos de Tadeu Bianconi.

Fradinhos

Recupera as evidências da época em que Fradinhos era uma aldeia indígena. No período pós-cabralino, o bairro atenderia por muito tempo pela denominação geral de Jucutuquara, em decorrência da Pedra dos Dois Olhos (Jucú-ita-quera na língua tupi significa "pássaro do buraco da pedra" e Yticú-tuquara quer dizer "conchas suspensas"). Com a presença dos jesuítas, o bairro é batizado com o nome Fradinhos - um menino que morava naquele recanto pagaria promessa usando hábito de jesuítas.

A pesquisa é apoiada em obras de Saint-Hilaire, Adelpho Poli Monjardim e Luiz Serafim Derenzi, dialogando também com o arqueólogo Celso Perota, responsável por estudos atualizados da presença indígena no Espírito Santo.

A fotografia de Bruno Zorzal revela uma comunidade de artistas, ecologistas, apaixonados e inveterados devotos de uma promessa que virou bairro. O livro é escrito pela professora Anna Saiter, moradora do bairro, e organizado por Adilson Vilaça.

Goiabeiras

Aborda as tradições folclóricas do bairro Goiabeiras e o ofício das paneleiras, que é passado de mãe para filha e bastante característico do local. O livro é organizado por Adilson Vilaça. O texto de Nilo de Mingo Junior é completado com o trabalho fotográfico de David Protti.

Jardim da Penha

Conta a história da primeira igreja, os desafios vividos pelos moradores e aborda outros assuntos ligados ao local. De seus 1.139.934 , as pessoas viam o Convento da Penha, em Vila Velha. Daí surgiu o nome do bairro.

Nas fotos de Sandra Martins, pode-se conhecer um pouco dos personagens citados na publicação, como as irmãs Maria Aristotelina da Silva Santos Ferreira Bastos e Maria Sylvia Klackzo, herdeiras da fazenda Mata da Praia, onde atualmente estão os bairros Jardim da Penha, Morada de Camburi e Mata da Praia. O texto é de Andréia Curry e a organização, de Adilson Vilaça.

Jucutuquara

Retrata um dos bairros mais antigos de Vitória, que abriga o Museu Solar Monjardim, o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e alguns bares mais tradicionais da Ilha. Carinhosamente, os moradores mais antigos se tratam como integrantes da Nação de Jucutuquara, tamanha a identificação com o local.

Berço da Escola de Samba Unidos de Jucutuquara e do Rio Branco Atlético Clube, o bairro tem sua história contada pela jornalista Sandra Daniel e pela fotógrafa Zanete Dadalto, que resgataram, por exemplo, a lenda do rochedo Jucutucoara (hoje conhecido como Pedra dos Dois Olhos) e da família Monjardim. A organização é de Adilson Vilaça.

Praia do Canto

Documenta a história da Praia do Canto, bairro tido por muitos como um dos mais aprazíveis da Ilha de Vitória. O texto da jornalista Sandra Aguiar passeia desde o projeto do engenheiro Saturnino de Brito, criador do Novo Arrabalde, às ruas de hoje, que conservam o traçado proposto, mas já apresentam as transformações decorrentes da ruidosa densidade populacional: tráfego intenso, verticalização marcante e forte tom comercial, em substituição ao antigo sonho de região apenas residencial.

A publicação é ilustrada pelas fotos de Cláudia Pedrinha e organizada por Adilson Vilaça.

Praia do Suá

Narra fatos pitorescos do bairro, a exemplo da malhação do Judas e da vigília de São Pedro, e como foram se acomodando o antigo e o novo na paisagem da Praia do Suá. No bairro, que já foi eminentemente de pescador, tem origem o saboroso prato garoupa salgada com banana da terra, nascido no restaurante São Pedro. No mesmo restaurante, também foi inventado o anteparo de ferro da panela de barro, naquela época, com apenas três pontos de solda. A descoberta barateou a produção dos aparadores que dão suporte à panela capixaba.

O livro é organizado por Adilson Vilaça, com texto de José Carlos Mattedi e fotos de Raquel Lucena.

São Pedro

Mostra as transformações vividas pelo bairro surgido no final da década de 70. Nascido a partir da ocupação do lixão da cidade e da invasão de áreas de manguezal, São Pedro ficou conhecido pelo público em geral por meio do documentário "Lugar de Toda Pobreza", de Amylton de Almeida (1946-1995).

A partir dos anos 90, intensificaram-se os investimentos em urbanização, desenvolvimento socioeconômico, recuperação e preservação ambiental. Foi alvo de programa de desenvolvimento urbano integrado, implantado pela Prefeitura, e a infraestrutura instalada pelo Poder Público juntou-se à força dos moradores.

A edição é de Adilson Vilaça, com texto de Tavares Dias e fotos de Apoema Medeiros.


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