Publicada em 09/06/2015, às 11h53
Por Janete Carvalho, com edição de Matheus Thebaldi
Mostra "Onde Tudo Começou: da Pré-História à História" atrai atenção de alunos


Uma aula ao ar livre para aprender sobre Arqueologia e diversas curiosidades sobre o homem de antigamente. Pela primeira vez, está em Vitória o projeto cultural do Ministério da Cultura (MinC) "Onde Tudo Começou (OTC): da Pré-História à História", do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que acontece no Parque Municipal Pedra da Cebola, até domingo (14), das 8h30 às 17 horas, numa promoção conjunta com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmam).
Grupos de estudantes de Vila Velha e Vitória foram ao parque participar da abertura das visitações, na manhã desta terça-feira (9). O secretário municipal de Meio Ambiente, Max da Mata, abriu os eventos do mês que marca a passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. Durante todo o mês, uma programação diversificada será cumprida com apoio de parceiros que trabalham na preservação ambiental no Espírito Santo.
Os amigos Guilherme Lobi, 12 anos e estudante do 7º ano do ensino fundamental, e Henrique Santos Corrêa, 13 anos e aluno do 8º ano, ficaram impressionados ao manusear as peças da exposição, como os ossos dos animais que conviveram com os homens pré-históricos. "Isso que achei mais legal: poder conferir coisas que já estudei na escola", disse Guilherme, aluno do Centro Educacional Vem Ser (Ceves), de Vila Velha.


Desenho
Para a estudante de Vitória Isabele Santos Silva, 9 anos e aluna do 3º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Neusa Nunes Gonçalves, foi muito interessante desenhar os animais históricos. "Gostei de colorir e saber os nomes dos animais, como eles eram e viviam em contato com o homem", disse.
Visitas agendadas
As visitas dos grupos de estudantes podem ser agendadas pelo telefone (27)3327-4298, em quatro horários diferentes: 8h30, 10h, 13h30 e 15h. As atrações são apresentadas em banners, atividades que simulam a escavação pre-histórica e manuseio dos ossos de animais que conviveram com os homens.
A pintura rupestre feita numa mesa também atrai a atenção de todos. Após desenhar, as crianças verificam num quadro e ficam sabendo o nome do animal escolhido. Depois, podem entrar na gruta inflável e identificar o animal na parede. "Isso proporciona o conhecimento e o gosto pela história que elas vão aprender a preservar para novas gerações", disse a monitora do OCT Marta Locks, bióloga e arqueóloga que está em Vitória com a equipe do Museu Nacional.

