Vigilância em Saúde Ambiental - CVSA


Centro de Vigilância em Saúde Ambiental - CVSA

O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) consiste em uma Unidade do sistema local de saúde, voltada à vigilância, prevenção e controle de zoonoses e de fatores ambientais que podem colocar em risco a saúde humana.

Esse serviço desenvolve um conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, tais como a população de animais, vetores, reservatórios, hospedeiros e de fatores não biológicos do meio ambiente (água, ar e solo).

O principal objetivo do CVSA é executar ações dirigidas com o propósito de promover e proteger a saúde da população de Vitória, a partir da identificação, eliminação e/ou redução das situações ou dos fatores de risco associados à ocorrência de doenças e agravos, por meio dos seguintes serviços: Controle de Vetores (mosquitos), Controle de Animais Reservatórios (cães, gatos e morcegos), Controle de Roedores e Animais Sinantrópicos, Laboratório de Entomologia, Parasitologia e Malacologia, Educação em Saúde Ambiental, Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, Vigilância da Qualidade do Ar e a Vigilância de Populações Expostas a Solos Contaminados.

A Equipe do CVSA é formada por biólogos, médicos veterinários, oceanógrafo, agentes de combate às endemias, auxiliares e técnicos de laboratório, dentre outros profissionais.

Serviços oferecidos

Onde fica

Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA)
Rua São Sebastião, S/N, Resistência - Ver no mapa
Horário de funcionamento: CVSA - de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas.
Visita ao canil e gatil - de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 11h30 e das 13 às 17 horas, exceto feriados.
Telefone: (27) 3215-2257

Última atualização pela SEMUS em 11/07/2024, às 16h45

Animais sinantrópicos - Controle

Elizabeth Nader
Desratização

O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental - CVSA realiza atividades de controle de animais que causam risco à saúde humana por meio de acidentes ou transmissão de zoonoses.

Esses animais se adaptaram às transformações do ambiente promovidas pelo homem e, por isso, vivem nas cidades, sendo conhecidos como animais sinantrópicos. É a situação de abelhas, vespas, marimbondos, aranhas, carrapatos, pulgas, escorpiões, lacraias, barbeiros, mosquitos, pombos, ratos, taturanas, caramujos, dentre outros.

São frequentes os problemas relacionados a esses animais. Muitos deles podem causar doenças ou agravos por contato direto (caramujo, pombos, ratos, taturanas) ou por meio de picadas (mosquitos, carrapatos, pulgas). Outros são peçonhentos, podendo causar sérios danos à saúde (aranhas, vespas, abelhas, escorpiões).

Serviços

Confira os serviços que podem ser solicitados por meio de ligação telefônica para o número 156, com custo de ligação local, de segunda a sexta, das 7 às 16 horas, exceto feriados. Pode ainda usar a opção via Internet e sem custo do 156 online.

  • Controle químico de vetores (pulgas e carrapatos) em vias públicas e em imóveis quando a situação representar risco à saúde pública;
  • Controle químico de animais sinantrópicos (baratas e formigas ) nas Unidades de Saúde do município;
  • Catação manual e, quando necessário, controle químico do caramujo africano (Achatinaulica) nas áreas públicas da cidade. Em imóveis particulares prioritariamente é realizada vistoria e orientação ao munícipe;
  • Controle e orientação sobre manejo ambiental de animais peçonhentos (vespas, escorpiões, aranhas) em áreas públicas e em imóveis quando a situação representar risco à saúde pública;
  • Recolhimento de insetos (mosquitos, barbeiros, lagartas e outros) e aracnídeos (aranhas, escorpiões, carrapatos e outros) capturados por munícipes para identificação e orientação, a partir de solicitações recebidas pelo SIC-156;
  • Remoção de colmeias de abelhas (realizada por meio de empresa especializada);
  • Orientação e informações para a sociedade sobre métodos de barreira para controle de pombos;
  • Desratização de Unidades de Saúde e de vias públicas e imóveis para bloqueios de casos de leptospirose;
  • Visitas domiciliares dos Agentes de Combate às Endemias para controle químico e orientação para enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti;
  • Aplicação espacial de inseticida (fumacê portátil) nos imóveis para controle da transmissão das doenças Dengue, Zika e Chikungunya;
  • Aplicação espacial de inseticida acoplado a veículo (carro fumacê) nas vias públicas de bairros e regiões com maior infestação de mosquito ou maior incidência de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Última atualização pela SEMUS em 20/06/2024, às 18h10

Análises de laboratório ajudam a controlar zoonoses

O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental - CVSA conta com um laboratório próprio que realiza análises parasitológicas, identificação de vetores de doenças e ações de monitoramento para auxiliar na vigilância de zoonoses. Além de examinar amostras de mosquitos, o Laboratório do CVSA identifica outros vetores de doenças tais como barbeiros, aranhas, carrapatos, escorpião, bem como realiza o monitoramento da presença de parasitas em areias de praias, campos de práticas de esportes, caixas de areia e parquinhos existentes em praças, parques e outros espaços e estabelecimentos públicos da capital.

A população também pode solicitar vistorias, análises e informações sobre o monitoramento, por meio de ligação telefônica para o número 156 , com custo de ligação local, de segunda a sexta, das 7 às 16 horas, exceto feriados. Pode ainda usar a opção via Internet e sem custo do 156 on-line

Serviços executados periodicamente

Última atualização pela SEMUS em 11/07/2024, às 16h48

Controle de caramujos africanos

O caramujo africano é um animal exótico que foi introduzido no país na década de 80 e tornou-se uma praga por não haver predador natural que possa controlar a população. Cada indivíduo hermafrodita pode colocar 400 ovos a cada postura, a qual pode ocorrer até cinco vezes ao ano, o que ocasiona grandes infestações, especialmente após períodos de chuva, em que apresentam maior atividade.

A erradicação definitiva dos animais torna-se um grande desafio. No entanto, a fim de controlar a infestação, o Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) monitora as áreas de ocorrência do município, especialmente em períodos após as chuvas. Esse monitoramento é realizado principalmente pelo atendimento de demandas recebidas por meio do 156 Online

O atendimento de demandas sobre infestação de caramujos envolve orientação a população, catação manual em áreas públicas infestadas e, em último caso, aplicação de produtos químicos em áreas públicas para controlar grandes quantidades de caramujos.

Orientações quanto à catação manual do caramujo africano

  • Realizar catação manual dos caramujos nos quintais de casas sempre com mãos protegidas por luvas ou sacolas plásticas;
  • Quebrar as cascas antes da incineração dentro de um balde, com um cabo de madeira de ponta quadrada, evitando que se tornem reservatórios de água para mosquitos e outros organismos;
  • Incinerá-los completamente com muito cuidado utilizando um copo de álcool e longe de crianças para se evitar acidentes. De preferência uma única pessoa deve executar o procedimento. Seqüência: utilizar uma lata perfurada com pequenos furos ao fundo cobertos por um pano, visto que os caramujos exudam grande quantidade de água quando incinerados, o que acaba por apagar o fogo;
  • Após a queima, dispor o resto no lixo comum;
  • Fazer busca diária no terreno para verificar se não há outros locais onde existam mais moluscos;
  • Manter a catação local diária e constante num primeiro momento, a qual deve se repetir daí em diante, semanalmente, visto que cada postura dos caramujos pode conter centenas de ovos, que eclodirão em períodos subseqüentes e reinfestarão o ambiente local novamente, sempre que chover, estiver úmido ou nublado;

Não é recomendado o uso do sal para controle dos caramujos, conforme exposto acima.

Medidas simples podem colaborar na redução da população de animais sinantrópicos, tais como esses moluscos:

  • Manter o jardim, quintal e áreas verdes limpos e capinados, descartando resto de obra, entulho, pedras e acúmulo de material orgânico (capim, folhas, galhos, etc), pois são esconderijos ideais para os moluscos;
  • Não jogar os caramujos lançando-os em terrenos baldios, na rua ou diretamente no lixo, o que proporcionará um incremento na proliferação desta praga urbana em outros locais;
  • Não esmagar os caramujos no local o que promove exposição, apodrecimento de sua carne e acúmulo de moscas, baratas e roedores com conseqüente produção de odor.

Outra forma de eliminar os animais e ovos recolhidos é colocando-os em um recipiente, como balde ou bacia, e submergindo-os em solução preparada com uma parte de hipoclorito de sódio (água sanitária) para três de água. Após 24 horas de imersão, a solução pode ser dispensada e as conchas devem ser colocadas em um saco plástico e descartadas no lixo comum.

Outra opção para descarte dos caramujos recolhidos é realizar o esmagamento, aplicar cal virgem e enterrá-los.
Vale ressaltar que a lavagem das mãos após os procedimentos é fundamental, podendo ser realizada com sabão comum.

Última atualização pela SEMUS em 19/06/2024, às 19h41

Controle e orientações sobre pombos

O pombo doméstico (Columbalivia) é uma ave comum na maioria das cidades em quase todos os países. Visto que o Brasil não constitui seu habitat original, não há predadores locais em quantidade que promovam um controle biológico natural eficiente (exemplo de falcões, gaviões e felinos). Com isso, as aves proliferam-se em grande número devido à grande oferta e disponibilidade de alimento e água que encontram no meio urbano, motivo pelo qual essa espécie é considerada sinantrópica nociva (praga urbana), conforme o que dispõe a Instrução Normativa IBAMA n° 141/2006.

Desde o momento em que se instalam, essas aves estabelecem grande afinidade com seu domicílio fazendo do mesmo seu abrigo vitalício. Somente a interrupção do suprimento alimentar/água e a aplicação de um sistema eficaz de barreiras físicas impedirão sua permanência e retorno ao local.

Conforme estabelecido em legislação, a eliminação direta dos indivíduos somente pode ser adotada como alternativa quando esgotadas as medidas de manejo ambientais, ou seja, quando eliminado ou alterado o acesso aos recursos utilizados pelos animais, que possibilitam sua instalação e manutenção em determinado ambiente.

O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) realiza visitas técnicas e orientações sobre controle da população de pombos em imóveis e locais públicos no município. Qualquer demanda relativa a infestação de pombos deve ser informada por meio de ligação telefônica para o número 156 , com custo de ligação local, de segunda a sexta, das 7 às 16 horas, exceto feriados. Pode ainda usar a opção via Internet e sem custo do 156 on-line, para que a equipe possa agendar uma visita técnica ao local e verificar quais as medidas são necessárias para o desalojamento dos animais e eliminação da possibilidade de novo acesso ao ambiente para repouso e nidificação (formação de ninhos), principalmente por meio de barreiras físicas. As providências recomendadas pelo CVSA deverão ser adotadas pelos respectivos responsáveis dos imóveis vistoriados, sejam estes particulares ou públicos.

Conforme estabelecido em legislação, a eliminação direta dos indivíduos somente pode ser adotada como alternativa quando esgotadas as medidas de manejo ambientais, ou seja, quando eliminado ou alterado o acesso aos recursos utilizados pelos animais, que possibilitam sua instalação e manutenção em determinado ambiente.

Tal recurso, por sua vez, somente poderá ser executado por empresas especializadas, que possuem autorização adequada à atividade.

Última atualização pela SEMUS em 19/06/2024, às 19h12

Controle de roedores

Elizabeth Nader
Desratização

O controle de roedores é um dos serviços realizados pelo Centro de Vigilância em Saúde Ambiental - CVSA. Os ratos podem transmitir várias doenças ao homem, entre elas, leptospirose, peste bubônica, tifo murino, salmoneloses e febre da mordedura.

Os acidentes causados pela mordida desses animais são mais frequentes do que se imagina. Por isso, as pessoas devem ficar atentas aos seguintes sinais, que podem ser indicativos de infestação:

  • Fezes: é um dos melhores indícios da infestação de ratos. Normalmente as fezes estão presentes próximas das fontes de alimento;
  • Tocas: encontradas no solo, nos muros, entre plantas. Normalmente, indicam proliferação de ratazanas;
  • Trilhas: a aparência é de um caminho bem batido, com até oito centímetros de largura, encontradas nas proximidades de muros e paredes, atrás de materiais empilhados, sob tábuas e em áreas gramadas;
  • Roeduras: ratos roem materiais, como madeira, cabos de fiação elétrica e embalagens de alimentos, para gastar sua dentição e para ter acesso a fontes de alimento;
  • Manchas de gordura: são manchas escurecidas, deixadas em locais por onde os animais passam constantemente, a exemplo das paredes, vigas e em quina nas trilhas.

Como evitar a presença dos ratos

Para prevenir a proliferação de roedores, pode-se adotar um conjunto de medidas denominadas de "antirratização". São elas:

  • Não jogar lixo a céu aberto ou em terrenos baldios;
  • Colocar o lixo em sacos plásticos, em latas com tampas apropriadamente fechadas e limpas periodicamente, de preferência sobre estrados ou um suporte para não ficar em contato direto com o chão;
  • Dispor o lixo na rua somente uma hora antes da passagem do caminhão de lixo;
  • Acondicionar alimentos sempre em recipientes bem fechados;
  • nspecionar periódica e cuidadosamente caixas de papelão, caixotes, a parte posterior de armários, gavetas e todo tipo de material que adentre ao ambiente e possa servir de transporte ou abrigo de camundongos;
  • Vedar frestas ou vãos que possam servir de porta de entrada para os ratos;
  • Instalar telas com menos de 1 cm de vão de diâmetro, grelhas, ralos do tipo "abre-fecha", sacos de areia ou outros artifícios que impeçam a entrada desses animais através de ralos, encanamentos ou outros orifícios;
  • Não acumular entulho ou materiais inservíveis nas residências, quintais e terrenos baldios;
  • Manter limpos e murados os terrenos baldios;
  • Manter limpas as instalações de animais domésticos;
  • Não deixar água e restos de alimentos de cães e gatos durante a noite nos quintais e residências.

Espécies de ratos

Existem três espécies de ratos que são considerados sinantrópicas, ou seja, vivem próximo ao homem: ratazana de esgoto, rato de telhado e o camundongo.

A ratazana vive cerca de dois anos; o rato de telhado, 18 meses; e o camundongo, cerca de um ano. Podem se reproduzir a partir do terceiro mês de vida. O período de gestação é, em média, de 19 a 22 dias, e o número de filhotes por cria é de cinco a 12.

Última atualização pela SEMUS em 19/06/2024, às 19h41

Esporotricose - Orientações

A esporotricose é um tipo de micose causada por fungo, que vive naturalmente no solo (terra) e pode provocar lesões na pele em humanos e em animais, em especial nos gatos. Há registros de cães que também podem ter esporotricose, mas em menor número.

A transmissão normalmente acontece por meio de mordidas ou arranhões de gatos doentes. Outra forma de contágio é através do contato com o fungo presente no solo, em espinhos de plantas, folhas, madeiras ou cascas de árvores com a pele machucada (por isso, a esporotricose também é conhecida como doença do jardineiro.

Os sintomas entre seres humanos são: nódulos avermelhados que se transformam em feridas, principalmente na região das mãos, braços, pés, pernas e rosto. Muitas vezes essas lesões aparecem enfileiradas. A pessoa também pode apresentar dores articulares e febre.
Em gatos os sintomas são: lesões na pele, principalmente, nas regiões da face e membros, que podem se espalhar pelo restante do corpo. Também pode haver perda de apetite, emagrecimento, espirros e secreção nasal.

Diagnóstico

A esporotricose pode ser diagnosticada com o uso de um bastonete com algodão ou a raspagem de um ferimento na pele para posterior observação do material coletado em um microscópio. Exames de sangue também podem ser empregados para ajudar a diagnosticar esporotricose grave.

Tratamento

A doença tem cura e o tratamento é feito com uso de antifúngicos, que devem ser receitados por médicos ou médicos veterinários, tendo uma duração que pode variar de três a seis meses, ou mesmo um ano.

Tanto o diagnóstico quanto o tratamento em animais e seres humanos são ofertados pela rede municipal de saúde. Em Vitória, os animais podem ser diagnosticados e receber o medicamento do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental e os munícipes em qualquer uma das 29 Unidades Básicas de Saúde de Vitória.

Se você teve contato com um animal infectado e apresentar lesões na pele, consulte um médico. O tratamento deve ser iniciado o mais breve possível.

Agende a consulta do seu animal através do 156. Os animais acometidos não podem ser abandonados ou maltratados. Caso você tenha um acidente com animal doente, procure um médico veterinário e o Centro de Vigilância em Saúde Ambiental.

Caso o animal evolua para óbito em decorrência da esporotricose, o cadáver não pode ser enterrado, pois o fungo vive no solo e irá se proliferar naquele local. Faça a cremação dos animais mortos ou informe o Centro de Vigilância em Saúde Ambiental para recolher o cadáver e dar a destinação correta.

Prevenção

  • Use luvas ao manipular animais doentes;
  • Limpe o ambiente com água sanitária e álcool 70%;
  • Isole, em local seguro, os animais doentes e em tratamento (durante o tratamento, o animal pode transmitir a doença para outros animais e seres humanos);
  • Tenha cuidado com animais não conhecidos e aborde gatos com cautela.
    Castre os animais;
  • Limite o contato entre gatos domésticos e ferozes;
  • Não permita que os animais tenham acesso a rua.

Última atualização pela SEMUS em 16/07/2024, às 13h08

Monitoramento da qualidade das Areias utilizadas para fins de lazer

O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) realiza análises para pesquisa de parasitas causadores de zoonoses em areias utilizadas para fins de lazer no município de Vitória, localizadas em áreas e órgãos públicos, tais como parquinhos e caixas de areia de creches e escolas públicas, parques, praças e praias do município, com periodicidade semestral.

Os laudos das análises são encaminhados para as Secretarias e Unidades de Ensino responsáveis pela limpeza e manutenção dos espaços, com recomendações para manejo, limpeza e higienização dos ambientes vistoriados, especialmente quando identificada a presença de parasitas.

As informações referentes aos resultados das análises dos espaços de areias de EMEFs e CMEIs  também são encaminhadas à Vigilância Sanitária Municipal semestralmente.

Identificação de vetores (insetos e aracnídeos) - Vigilância Entomológica

Amostras de larvas de mosquitos são coletadas pelas equipes de campo responsáveis pelo controle de arboviroses (dengue, zika e chikungunya) em imóveis e áreas públicas durante atividades de rotina e são identificadas pela Equipe do Laboratório doCVSA. Também são identificadas amostras colhidas em armadilhas e em ações de capturas de mosquitos adultos nas ações de monitoramento entomológico.

Com a identificação das espécies coletadas, é possível definir as medidas de intervenção junto às comunidades a partir do que se conhece sobre a biologia dos mosquitos (principais criadouros, período de maior proliferação etc.), sua distribuição e seu comportamento (período de atividade hematofágica e preferência quanto a fonte de sangue) e sua capacidade de transmitir agentes causadores de doenças. Essas informações são importantes para um controle efetivo dos mosquitos e vigilância das doenças transmitidas por eles, bem como para devida orientação à sociedade.

Além de mosquitos, o Laboratório recebe amostras de barbeiros, escorpiões, aranhas e carrapatos, para verificar se correspondem a espécies de importância epidemiológica, ou seja, espécies que podem causar agravos de maior relevância para a população. A identificação adequada dos espécimes permite a adoção de medidas de intervenção locais e orientação adequada às comunidades. Caso o munícipe encontre um inseto ou aracnídeo diferente em sua casa, pode solicitar recolhimento do animal e identificação pelo SIC-156.

Análise de caramujos hospedeiros da esquistossomose - Vigilância Malacológica

A coleta de caramujo é realizada semestralmente em todas as coleções hídricas cadastradas no município (lagoas, charcos, nascentes, córregos, valas, tanques etc.) que apresentam características de importância epidemiológica, especialmente relacionadas a fontes de contaminação por efluentes ou rejeitos, bem como ao uso da água pela população (abastecimento, lavagem de roupas ou animais, pesca, asseio corporal, natação, etc) ou exposição ao risco de contato. As espécies são identificadas pelo Laboratório do CVSA, onde também é realizada a pesquisa por cercárias de Schistosoma mansoni, agente causador da esquistossomose. Importante esclarecer que o caramujo hospedeiro da esquistossomose não é o caramujo africano.

Esse serviço tem como objetivo monitorar o risco de transmissão de esquistossomose no município de Vitória.

Última atualização pela SEMUS em 18/06/2024, às 17h31

Mosquitos - Controle ajuda a reduzir incidência de doenças e incômodos

Os mosquitos são vetores potenciais de diversas doenças e se reproduzem por meio da deposição de ovos em locais com água acumulada. Em função das características do ambiente urbano, a cidade dispõe de muitos depósitos que podem acumular água e se tornar criadouros de mosquitos, sejam eles naturais (valas, charcos e outros alagados) ou artificiais (caixas de passagem, fossas, fosso de elevadores, vaso sanitário, calhas, ralos, materiais descartáveis, pratos, vasos, pisos, lajes, marquises, bueiros, pneus, garrafas, etc).

Por isso, o monitoramento e controle desses insetos é uma atividade imprescindível para reduzir o risco da população contrair doenças importantes ou sofrer com o incômodo das picadas e das atividades de repasto das fêmeas aladas (especialmente na hora de dormir).

Controle das Arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela)

Visita do Agente de Combate às Endemias (ACE)

Para controle do mosquito Aedes aegypti, vetor da Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela, as diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde preconizam a realização de visitas a cada imóvel do município, seja ele residencial, comercial, lote ou terreno. Em Vitória, são realizados ao menos 04 ciclos de visita, com intervalo entre uma visita e outra de três meses.

Essa atividade é realizada pelo Agente de Combate às Endemias (ACE), que exerce a função uniformizado, identificado e portando bolsa de campo com identificação da Prefeitura de Vitória. Na visita, o Agente orienta os proprietários de imóveis sobre as medidas corretivas e preventivas para evitar a proliferação de mosquitos, elimina criadouros e, quando não é possível a eliminação, realiza aplicação de larvicidas químico para impedir que as larvas se desenvolvam em mosquitos adultos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

Como solicitar a visita domiciliar do ACE

O morador ou proprietário de imóvel em Vitória que não tenha recebido uma visita do agente nos últimos 03 (três) meses por meio de ligação telefônica para o número 156 , com custo de ligação local, de segunda a sexta, das 7 às 16 horas, exceto feriados. Pode ainda usar a opção via Internet e sem custo do 156 on-line.

Por meio deste serviço também podem ser feitas denúncias de situações de risco para proliferação de mosquitos, as quais são verificadas pelas equipes de Agentes de Endemias.

Infestação de mosquitos

Além do controle do Aedes aegypti, o Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), realiza um conjunto de ações de monitoramento e controle de mosquitos de diversas espécies, para fins de minimizar os incômodos causados por eles e o risco de transmissão de doenças.

Esse controle é realizado nas áreas públicas do município sujeitas ao acúmulo de água e em criadouros com maior concentração de matéria orgânica, tais como bueiros, bocas-de-lobo, poços de vistoria da rede pluvial, galerias, charcos, alagados e valas.

Carro Fumacê

A aplicação espacial de inseticida (conhecida como carro fumacê) é utilizada para controle da população de mosquitos adultos, em situações de alta infestação e onde há surtos e epidemias de doenças transmitidas por mosquitos, como a Dengue, Zika e Chikungunya. Essa técnica não é utilizada na rotina das atividades, e sim somente em situações em que se fazem necessários adoção de medidas de controle mais eficazes em curto espaço de tempo para diminuir a população de mosquitos adultos, em função do grande incômodo ou risco de se aumentar o número de casos de doenças transmitidas por eles.

Os critérios utilizados para uso da estratégia envolvem a incidência de casos notificados de Dengue, Zika e Chikungunya, resultados das ações de monitoramento entomológico e reclamações recebidas de munícipes.

O morador de Vitória que se sinta incomodado com a presença de mosquitos pode solicitar o serviço por meio do 156 Online, com custo de ligação local, de segunda a sexta, das 7 às 16 horas, exceto feriados. por meio de ligação telefônica para o número 156 , com custo de ligação local, de segunda a sexta, das 7 às 16 horas, exceto feriados. Pode ainda usar a opção via Internet e sem custo do 156 on-line. As reclamações recebidas auxiliam a equipe técnica a estabelecer prioridades para atendimento com o serviço.

Serviços realizados

  • Visita a todos os imóveis do município por meio dos Agentes de Combate às Endemias, em pelo menos 04 ciclos anuais;
  • Monitoramento entomológico por meio de ações de captura direta de mosquitos adultos e instalação de armadilhas de monitoramento futuramente;
  • Vistoria e tratamento semanal de bueiros com larvicida biológico;
  • Vistoria e tratamento mensal de valas, charcos e alagados, com larvicida biológico;
  • Tratamento espacial com inseticida (fumacê) para bloqueio de casos notificados de doenças, como a dengue, zika e chikungunya;
  • Tratamento espacial com inseticida para controle de infestação de mosquitos, conforme critérios de epidemiológicos;
  • Ações educativas e de sensibilização realizadas pela equipe de Educação em Saúde, abordando o controle de mosquitos, a dengue e outros cuidados sanitários.

Última atualização pela SEMUS em 20/06/2024, às 17h54

Raiva animal e raiva humana - Como prevenir

Apesar de estar controlada no município de Vitória, a raiva é uma doença bastante perigosa. Quando contamina o homem, o vírus quase sempre leva a pessoa à morte. Por esse motivo, as ações desenvolvidas pelo Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) no controle da doença dão ênfase à prevenção.

As atividades visam a educar os moradores acerca da importância da vacinação anual de cães e gatos e a orientá-los sobre como agir corretamente nos casos de agressão por animais domésticos ou silvestres (principalmente morcegos).

Um dos serviços realizados pelo CVSA é o controle dos males transmitidos por cães e gatos, sobretudo a raiva urbana. Os animais agressores são observados durante o período de 10 dias, para verificar se estes são suspeitos de estarem com a doença, para isso é necessário que a pessoa agredida procure a Unidade de Saúde do seu território para passar pelo atendimento de Profilaxia da Raiva

Cuidados com morcegos

O Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), atende solicitações da população para identificação de possíveis abrigos de morcegos e orienta sobre como desalojar esses animais de imóveis e residências, bem como sobre os cuidados quanto ao controle, contato ou presença de morcegos. Também são recolhidos animais que agrediram pessoas ou que estejam debilitados, mortos ou em situação suspeita que represente risco para a saúde humana.

O recolhimento é feito tanto dentro de imóveis quanto em locais públicos, tais como praças, ruas e jardins. Os animais recolhidos são encaminhados para exame de laboratório, para investigação sobre a presença do vírus da raiva.

Os morcegos são mamíferos voadores comuns no ambiente urbano. Sendo assim, é comum que haja vestígio da presença desses animais. Em função da sua importância biológica, são protegidos por Lei Federal e a erradicação destes não é permitida, exceto no caso de morcegos hematófagos (que se alimentem de sangue) que estejam atacando pessoas, situação que não há registro em Vitória.

Apesar de serem comuns, o contato com morcegos pode ser perigoso, pois eles podem transmitir o vírus da raiva para seres humanos, cães e gatos, doença grave e letal em 100% dos casos.
Sendo assim, orientamos que caso tenha qualquer tipo de contato com o morcego ou caso suspeite que tenha tido contato (por exemplo, acordar com o animal em cima da cama ou no quarto), procure imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima da sua casa.

Caso encontre algum morcego vivo ou morto, em situação anormal (por exemplo caído no chão, em vias públicas, pendurados em janelas, cortinas, em cima da cama, à luz do dia, que adentrem residências etc), não toque no animal e ligue imediatamente para o telefone 156, solicitando o recolhimento. Se possível, capture o animal sem tocá-lo utilizando panos, caixas de papel, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado até que o animal seja recolhido pela equipe do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA).

Para residências próximas das árvores com frutos, flores ou de áreas de vegetação mais densa, orientamos que a árvore seja podada (ou que seja feita a solicitação de poda) bem como que as janelas sejam protegidas por telas, para evitar a entrada desses animais nas residências. No caso de garagens, terraços e quintais muito escuros sugerimos a colocação de foco de energia, principalmente durante a noite, para desestimular a permanência e o voo desses animais.

Onde vacinar cão ou gato

A vacinação de cães e gatos contra a raiva é a principal medida de prevenção da doença e deve ser feita todo o ano. A vacina é gratuita e está disponível no Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) localizado à Rua São Sebastião, 99, bairro Resistência, de terça a quinta-feira, das 08 às 16h30, não precisa agendar - Ver no mapa

Fiquem também atentos a campanha de vacinação anual que ocorre todos os anos com postos montados em todos os bairros.

Última atualização pela SEMUS em 18/06/2024, às 18h30

Vigilância da qualidade da água para consumo humano

Samira Gasparini
Criança bebendo água

A Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua) é um dos serviços realizados pelo Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA). Ele tem como objetivo desenvolver ações de vigilância para assegurar a qualidade dos sistemas de distribuição e soluções alternativas de abastecimento de água, identificando e intervindo nas situações de risco à saúde da população.

Com sua equipe de campo o Programa Vigiágua realiza a coleta e análise de amostras de água para consumo humano a fim de monitorar a qualidade da água tratada que é fornecida pela concessionária CESAN. Mensalmente são agendadas, coletadas e analisadas 41 amostras em pontos diferentes de água recebidas direto da rede de abastecimento (água da rua) contemplando estabelecimentos de interesse à saúde (Unidades de Saúde, instituições de ensino, hospitais, dentre outros) e 01 em carro-pipa que abastece alguns pontos no município.

São analisados os parâmetros/indicadores de potabilidade, conforme estabelece a Portaria do Ministério da Saúde GM/MS nº 888/2021, sendo a análise de cloro residual livre realizado pela equipe de campo durante a coleta e as análises dos outros parâmetros básicos, que são turbidez, fluoreto, presença de coliformes totais e Escherichia coli (indicador de contaminação fecal da água) são realizadas no Laboratório Central da Secretaria de Estado da Saúde (LACEN-SESA).

O programa também efetua somente a análise de cloro residual livre em mais de 30 pontos diferentes dos 42 pontos de rotina anteriormente mencionados, localizados na capital.

Locais e agenda do monitoramento - Outubro de 2024

Cronograma  da  coleta e análise de amostras de água tratada para de parâmetros físico-químico  (CRL, pH, Turbidez, Fluoreto) e microbiológicos (Coliformes totais e E. Coli)

Dia da semana Data Bairro Horário
Terça-feira 01/10/2024 Resistência, São José, Grande Vitória 8 às 12
Quarta-feira 02/10/2024 Bela Vista, Santa Tereza, Piedade, Ilha do Príncipe e Vila Rubim 8 às 12
Terça-feira 08/10/2024 Joana D' arc, São Cristóvão, Andorinhas, Tabuazeiro 8 às 12
Quarta-feira 09/10/2024 Forte São João, Ilha de Santa Maria, Romão, Jucutuquara, Monte Belo 8 às 12
Terça-feira 15/10/2024 Jardim da Penha, Mata da Praia, Bairro República, Jardim Camburi 8 às 12
Quarta-feira 16/10/2024 Antônio Honório, Maria Ortiz, Jabour, Goiabeiras 8 às 12
Terça-feira 22/10/2024 Itararé, Santa Lúcia, Enseada do Suá e Santa Luiza 8 às 12
Quarta-feira 23/10/2024 São José, Ilha de Santa Maria, Gurigica, Parque Moscoso, Nova Palestina 8 às 12
Quinta-feira 24/10/2024 Carro-pipa e tomada de abastecimento do carro-pipa 8 às 12
9 ocorrência(s)

Fonte: Semus

Os roteiros podem ser remarcados em caso de mudanças climáticas (chuva e/ou vento forte), ou outros motivos de força maior que impossibilitem as análises de Cloro Residual Livre, bem como as coletas para determinação dos demais parâmetros.

Principais ações desenvolvidas

  • Análises mensais na rede de distribuição da concessionária de abastecimento de água ("água da rua") com o objetivo de acompanhar a qualidade da água que é fornecida à população da cidade;
  • Atuação em conjunto com a Vigilância Epidemiológica e Sanitária, nos casos de surtos de doenças de veiculação hídrica (gastroenterite, Hepatite A, Febre Tifóide, entre outras). Apenas em nesses casos é realizada coleta da água do reservatório da residência ou estabelecimento (caixa d'água, bebedouro, torneira da cozinha, entre outros) para investigação da presença de coliformes totais e E. coli;
  • Atuação nos casos de denúncias de possível contaminação de água para consumo humano, bem como fornecimento irregular desse recurso;
  • Realização de inspeções sanitárias periódicas em sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água e carros-pipa;
  • Acompanhamento da qualidade da água distribuída dentro de escolas do município: as unidades de ensino são responsáveis pela limpeza semestral e análise bacteriológica da água de seus reservatórios. O Vigiágua avalia os resultados desses laudos enviados, bem como realiza oportunamente inspeções sanitárias prediais nas dependências dessas unidades, de forma a verificar as condições de limpeza/manutenção de bebedouros, pias, torneiras, reservatórios, dentre outros equipamentos/estruturas, que se não estiverem em condições adequadas, podem oferecer riscos aos usuários.

Cuidados com a água

  • A população também pode contribuir para que a água chegue as suas residências em condições e quantidades adequadas. Veja algumas atitudes importantes:
  • Providencie distâncias seguras entre as tubulações de água e de esgoto;
  • Evite desperdício: não lave carros ou calçadas com mangueiras e nem deixe torneiras abertas ou com defeitos;
  • Em caso de vazamento e/ou falta de água, ligue para o serviço de abastecimento de água local (CESAN- telefone 115);
  •  Respeitar o período de troca/vida útil dos filtros/refis dos bebedouros e purificadores, conforme disposição do fabricante, contida nos manuais para cada modelo de equipamento;
  • Nos estabelecimentos que disponibilizem aparelhos purificadores ou bebedouros é obrigatória a fixação de selos de garantia de manutenção que será fixado, mantido e alterado por representante autorizado ou empresa credenciada, contendo de forma legível e visível ao público as seguintes informações:
    • I - Nome do responsável pela fixação e manutenção;
    • II - data de instalação do bebedouro ou purificador;
    • III - data da última manutenção;
    • IV - data da próxima manutenção conforme especificação do fabricante.  (Texto extraído da Lei 8512/2013)
  • Troque as tubulações quando houver rachaduras ou vazamentos;
  • Mantenha o reservatório de água tampado e bem vedado;
  • Realize a limpeza semestral da caixa d'água, conforme estabelecem as Leis municipais nº 4620/1999, nº 5879/2003 e o Decreto Municipal nº 10462/1999 , ou sempre que ocorrer alguma das seguintes situações: contaminação da água; entrada de objetos, animais ou pessoas no reservatório; sujeira no reservatório (exemplo: folhas, lama, lodo, entre outras) e mudanças nos aspectos da água, como cor, odor ou sabor.

As instruções supracitadas para limpeza e desinfecção das caixas d´água, são as preconizadas pelo Ministério da Saúde, e se encontram também disponíveis nas cartilhas digitais listadas abaixo:

Última atualização pela SEMUS em 27/06/2024, às 18h44

Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas aos Riscos Associados aos Desastres

O Programa VIGIDESASTRES - Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas aos Riscos Associados aos Desastres é um programa de saúde pública vinculado a secretaria de Saúde por meio do Centro de Vigilância em saúde Ambiental (CVSA) que tem por finalidade desenvolver ações de vigilância em saúde relativas à gestão de riscos de emergências em saúde pública por desastres. Tem como objetivo organizar o setor saúde para atuar na prevenção, preparação e resposta aos desastres de origem natural (inundações, seca e estiagem, deslizamentos, dentre outros) e tecnológica são originados de acontecimentos provocados pelo homem, por exemplo:
acidentes, incidentes, procedimentos perigosos, falhas em infraestrutura ou atividades humanas específicas), buscando minimizar os riscos de exposição da população e profissionais de saúde a desastre, promovendo a colaboração intersetorial e interinstitucional.

Principais ações desenvolvidas:

  • Monitoramento contínuo dos alertas de previsão do tempo, avisos e alertas meteorológicos;
  • Mapeamento de áreas de riscos para desastres com identificação das populações expostas e vulneráveis;
  • Elaboração, revisão e atualização de planos de contingência com os principais desastres presentes no território;
  • Realização de ações de competência do setor saúde em situações de desastres no território; • Elaboração, quando necessário, de comunicação de risco, notas técnicas e notas informativas à população e à secretaria de saúde em caso de situação de desastres;
  • Apoio nas ações de Educação em Saúde para desastres de origem natural e tecnológica através de capacitação da equipe de Educação em Saúde;
  • Articulação intra e interinstitucional com demais atores que atuam na preparação, vigilância e resposta às emergências e desastres em saúde pública.

Última atualização pela SEMUS em 19/06/2024, às 18h35


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