Publicada em 14/11/2013, às 11h10
Por Simone Kobe, com edição de Matheus Thebaldi
Centro de Especialidades faz exames e dá orientações no Dia do Diabetes


O Dia Mundial de Combate ao Diabetes é celebrado nesta quinta-feira (14) e, para chamar a atenção da sociedade para a prevenção e o tratamento adequado da doença, o Centro Municipal de Especialidades (CME) está abordando os usuários para a realização da aferição glicêmica e dando orientações sobre o diagnóstico.
A auxiliar de serviços gerais Tilda Daniel Coelho dos Santos, de 50 anos, descobriu que era diabética há 10 anos. "No meu bairro, aconteceu uma campanha como essas. Eles estavam fazendo esse mesmo teste e foi aí que eu descobri. Mesmo assim, não segui as orientações médicas e o resultado foi a perda de um dedo. Agora, estou me cuidando e vivendo melhor", contou.
Já a aposentada Maria dos Santos Loureiro, 69, realizou o teste e o resultado foi normal. "Eu faço meus exames de rotina sempre, como pouco açúcar, pouca gordura e faço minhas caminhadas. A gente tem que se cuidar para viver bem", afirmou.
A ação acontecerá até as 16 horas desta quinta-feira (14). O Centro Municipal de Especialidades está situado à avenida Dário Lourenço de Souza, nº 120, Mário Cypreste (em frente ao Tancredão).
A endocrinologista do CME Carmen Dolores Gonçalves Brandão explicou que o local realiza ações e acompanhamento dos diabéticos durante todo o ano, mas que datas como essa são sempre importantes. "Essa é uma doença silenciosa e, na maioria das vezes, as pessoas não sabem que são portadoras e, quando descobrem, o quadro já está agravado. Por isso, a mobilização é sempre importante, bem como as consultas de rotina. Somente o médico, através da consulta e exames laboratoriais, pode detectar a doença e definir o tratamento adequado, evitando complicações e melhorando a qualidade de vida do paciente".
Carmem explicou ainda que a glicemia capilar é um teste importante para avaliar as taxas de glicose. "É um teste de rastreamento que mede as taxas de glicose do sangue, levando em conta se o indivíduo está em jejum ou alimentado. Possíveis alterações são apenas indícios que precisam ser investigados".
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a doença está entre as cinco que mais matam no país, chegando cada vez mais ao topo do ranking. De 2000 a 2010, a doença foi responsável por mais de 470 mil mortes no Brasil. Nesse período, o número saltou de 35,2 mil para 54,8 mil. Isso significa que a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,7 mortes por 100 mil habitantes.