Publicada em 19/05/2015, às 16h17
Por Angela Angius, com edição de Matheus Thebaldi
US de São Cristóvão oferece oficinas de reciclagem para combater a dengue

Reciclar materiais que já são inservíveis e que, muitas vezes, ficam jogados em quintais e terrenos, tornando-se pequenos depósitos que podem acumular água e formar criadouros certos para o mosquito da dengue. Com esse intuito, será lançado nesta quarta-feira (20), na Unidade de Saúde São Cristóvão, o projeto educativo "Pintando, Bordando e Acabando com a Dengue".
Por meio do Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), foi constatado que na região de Maruípe é predominante a presença em quintais e nas próprias residências de vasos e frascos com água, pratos e materiais como copos descartáveis e garrafas pet.
Por isso, as equipes de combate às endemias do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) e da unidade de saúde resolveram montar o projeto, que pretende sensibilizar os moradores por meio de diálogo e oficinas.
"Os nossos agentes visitam as residências de ciclo em ciclo e, muitas vezes, por mais que recomendamos, nada é feito para mudar a situação. Então surgiu a ideia de sensibilizar o morador com a reciclagem", relatou a diretora da US São Cristóvão, Suely Rodrigues Rangel.
Reaproveitamento
O projeto visa estimular o reaproveitamento para diminuir o lixo dos quintais e, com isso, eliminar os criadouros de mosquitos, ratos, baratas e caramujos. "Além disso, há outros benefícios, como aumentar a renda da família com a venda do artesanato realizado com o material que será reaproveitado", lembra a diretora.
Tudo poderá ser reaproveitado nas oficinas: pneus, plantas, papel, jornal, caixas e madeira, garrafa de vidro e pet e latas em geral.
O morador interessado poderá participar das Oficinas de Talentos na US São Cristóvão, às sextas-feiras, das 9h30 às 11 horas. "Nessas oficinas, aproveitamos para conversar com o morador sobre saúde e criar um vínculo maior com a comunidade", conclui Suely Rangel.