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Consultor da Unesco fala sobre violência no Comitê de Gestão e Inovação

Publicada em

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Com a colaboração de Simone Kobe


Agência Brasil
Jorge Werthein
Jorge Werthein é consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e membro do Comitê de Gestão e Inovação

Existe uma cultura de violência que permeia, principalmente, os jovens na faixa dos 15 aos 20 anos, cujos indicadores nacionais apontam que a maioria deles é da raça negra e do sexo masculino. As mulheres também sofrem a violência doméstica inserida na cultura do machismo, e a maioria se sujeita a isso.

"A violência contra a mulher coloca o Espírito Santo no ranking como o campeão nacional nas mortes violentas de mulheres". A afirmação é do consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e membro do Comitê de Gestão e Inovação, Jorge Werthein, e foi feita na primeira reunião desse colegiado, nesta quinta (14).

Jorge explica que a impunidade é a mola propulsora para a violência. "A sensação de impunidade é muito grande e os inquéritos não avançam. Por isso, é necessário definir políticas públicas integradas e de forma sistemática para mudar esse quadro".

Ainda segundo Jorge Werthein, os resultados dessas políticas são de longo prazo, mas quando implementadas surtem efeitos imediatos. Ele citou o botão de pânico, ferramenta que será utilizada por 100 mulheres de Vitória que sofrem com a violência de seus maridos. "Essa é uma ótima medida de segurança que salvará a vida de muitas delas, e os resultados são imediatos".

"Esse cenário violento não é experiência só de Vitória ou do Espírito Santo, mas de todo o Brasil e da maioria dos países latino-americanos", esclareceu Werthein.