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Projeto "Folclorices de Brincar" cativa estudantes na Emef Castelo Branco
Publicada em
Por Brunella França, com edição de Andreza Lopes
Com a colaboração de Luís Oliveira
Resgatar brincadeiras antigas, por meio da arte e literatura, e ainda proporcionar aprendizado e muita diversão para as crianças. O projeto “Folclorices de Brincar" foi marcante para os estudantes do 1º ao 4º ano do turno vespertino, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Castelo Branco, na Ilha do Príncipe.
Tudo começou na quadra da escola, onde os estudantes foram reunidos para contação de história do livro “Folclorices de Brincar", das autoras brasileiras Mércia Leitão e Neide Duarte, e que, também, conta com ilustrações do artista brasileiro Ivan Cruz.
Todos ficaram encantados com a variedade de brincadeiras que descobriram, como: pião, bolinhas de gude, amarelinha, queimada, bambolê e muito mais.
Já na sala de aula, ao som de cantigas de roda, os estudantes produziram desenhos sobre as brincadeiras que haviam descoberto. Os responsáveis por colorir foram os colegas do primeiro, segundo e terceiro ano da unidade de ensino, utilizando técnicas como pontilhismo, pintura à mão e pintura com canetinhas.
Vivência
Os estudantes puderam vivenciar, no pátio da escola, algumas das brincadeiras que conheceram. Em meio a gargalhadas e muita diversão, eles também utilizaram brinquedos que eles mesmos confeccionaram, como o bilboquê. Todos foram feitos de materiais reciclados.
A professora Ivana Loureiro, responsável pela condução das atividades do projeto, ficou realizada com o envolvimento dos estudantes.
“A poesia sempre me fascinou e adentrar no universo infantil resgatando as brincadeiras da minha infância, proporcionando às crianças novas e antigas formas de experimentar, foi incrível. Descobrir nos sorrisos das produções e na alegria das brincadeiras, despertou em mim uma forma de ensinar e aprender, bastante divertida", contou.
“O projeto foi uma forma divertida de trabalhar o folclore, por meio de costumes que passaram de geração a geração e que atualmente, com a excessiva utilização de jogos digitais, vem se perdendo”, completou.
