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Atalhos de teclado:

Cantor Silva visita Emef de Itararé e conta sua trajetória para os alunos

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Por Carmem Tristão, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Seme
Silva na Emef
Alunos assistiram atentos a uma apresentação do cantor Silva na Emef Ceciliano Abel de Almeida

Ele saiu de Gurigica, foi para a Europa estudar, voltou, compôs uma música que virou tema de novela, conquistou o Prêmio Multishow (o mais importante da música brasileira) e, por fim, foi até o bairro Itararé contar a sua trajetória para os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ceciliano Abel de Almeida nesta terça-feira (24).

Silva. Esse é o nome do cantor, compositor e instrumentista Lucio Silva de Souza, que tem se destacado no cenário musical brasileiro com uma mistura de referências eletrônicas, instrumentais e eruditas.

A tietagem foi grande quando os alunos se depararam com o artista. Meninas e meninos ouviram atentos o cantor compartilhar detalhes de sua carreira. Ele enfatizou a importância de ter objetivos definidos na vida e de lutar por eles. Em seguida, a atenção deu lugar à euforia quando Silva retirou o violino e começou a cantar seu sucesso "A Visita".

"Foi uma experiência muito bacana. Fazia tempo que não entrava num ambiente de escola e fui muito bem recepcionado pelas crianças. Acho que a música deveria estar mais presente na educação brasileira. A música humaniza as relações. Em tempos de tanta violência e intolerância, acredito que a música deixa as pessoas mais sensíveis, pois é o espaço por onde a criança pode canalizar as experiências ruins e se expressar", revelou Silva.

Divulgação Seme
Silva na Emef
Aluna Renata de Souza aproveitou a visita para tirar uma foto ao lado do artista

A visita do cantor encantou vários estudantes. "O que mais me chamou a atenção foi saber que ele gostava de cantar desde muito pequeno e não desistiu. Muito pelo contrário, ele perseguiu esse sonho", disse Renata de Souza, 12 anos, aluna da 5ª série.

"Ouvi-lo dizer que não desistiu do sonho mesmo sem ter alguém incentivando me marcou muito porque eu mesmo já passei por isso. Eu gosto de artes. Mas diziam que artes é chato e que eu não seria capaz de pintar. Mas minha professora me mostrou uma outra realidade. Ela me ensinou a acreditar em mim mesmo. O resultado disso? O material que a gente produziu ficou tão bom que agora ela está expondo nossa arte lá na Holanda", contou Anthony Pereira Conrado, 13 anos, aluno da 7ª série.

"Nem achei que era verdade quando vi nossa professora tocando violão junto com o Silva. Ela nem ensaiou e pegou o ritmo na hora, muito rapidinho. Fez parecer que é fácil", afirmou Caio Davi da Rocha, 10 anos, aluno da 4º série, à coordenadora do Tempo Integral, Nanine Santos, responsável pela visita do cantor Silva à escola.