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Cmei Zilmar Alves de Melo celebra 25 anos com projeto que resgata história
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Por José Carlos Schaeffer (jcschaeffereira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


O Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Zilmar Alves de Melo, localizado no bairro Nova Palestina, comemorou seus 25 anos de fundação com o projeto "25 anos: uma história para contar". A proposta reuniu crianças, famílias e profissionais em uma vivência que não só resgatou a memória da instituição, mas também valorizou a identidade local, reforçando o papel do Cmei na formação de gerações e no fortalecimento dos laços comunitários.
O projeto teve como principal objetivo preservar e compartilhar a trajetória do Cmei, incentivando o senso crítico das crianças e dando voz às narrativas locais. A ação também foi uma oportunidade para reforçar a identidade da instituição como um espaço que vai além da educação, englobando cultura e pertencimento.
A história foi contada por meio de personagens que marcaram o Cmei ao longo de sua jornada. Entre esses nomes, destaca-se a ex-diretora Betânia Vasconcelos, que acompanhou a construção e inauguração do centro; a ex-diretora Sandra, que deu continuidade ao trabalho com dedicação; e a atual diretora Tatiana de Araújo, que tem se empenhado em manter viva a memória e os valores da instituição. A trajetória também resgatou a biografia de Zilmar Alves de Melo, patrona da escola, destacando sua importância para o desenvolvimento da educação na região.
As crianças como protagonistas
Um dos pontos altos do projeto foi a participação ativa das crianças, que se tornaram protagonistas da própria história. Por meio de rodas de conversa, contação de histórias, pesquisas e até produção de músicas com o auxílio da inteligência artificial, as crianças descobriram como o Cmei foi fundado, quem foram seus principais personagens e como a escola se conecta ao território.
O projeto ainda destacou elementos da cultura local, como as desfiadeiras de siri, o manguezal, o caranguejo e a Baía de Vitória, aproximando a aprendizagem do cotidiano da comunidade. Essa abordagem não só enriqueceu o conhecimento das crianças, como também estreitou a relação delas com o lugar onde vivem.
Para a diretora Tatiana de Araújo, celebrar os 25 anos do Cmei é uma forma de reconhecer as conquistas e, ao mesmo tempo, projetar o futuro da instituição. "Contar a história do ZAM é um orgulho, porque falamos da conquista de uma comunidade. A educação é uma ferramenta de transformação, que promove igualdade e inclusão para todas as crianças. Ter uma equipe tão comprometida fez toda a diferença. Esse projeto foi construído com a dedicação de cada profissional e com a presença das famílias, que confiaram e participaram de todos os momentos", afirmou.
As pedagogas também destacaram a importância do projeto para a comunidade escolar. Stelita Daria, uma das educadoras envolvidas, afirmou que o projeto foi um "espaço único de investigação e valorização da origem e do percurso histórico do Cmei. Uma linha do tempo em que equipe, famílias e crianças foram protagonistas". Geane Correia, por sua vez, ressaltou o impacto cultural do projeto. "Foi um projeto potente, que valorizou a cultura e as vivências da comunidade, trazendo muito significado para todos: crianças, famílias, funcionários e ex-funcionários", disse.
Josiane Fernanda completou dizendo que o projeto proporcionou "experiências únicas e momentos mágicos que ficarão para sempre na memória das crianças". Já Ana Paula, que chegou recentemente à equipe, expressou a emoção de se conectar com a história do Cmei. "Mesmo chegando há pouco tempo, mergulhei nessa história de luta e conquistas. Homenagear todos que fizeram parte dessa caminhada foi emocionante. O projeto possibilitou registro e reconhecimento", contou.
As próprias crianças também demonstraram seu entusiasmo em relação ao projeto. Lívia Rosa, do Grupo 6C, afirmou que "o Cmei Zilmar é muito importante pra gente". Benjamim Oliveira, do Grupo 6D, destacou o que aprendeu. "Por causa do projeto, eu aprendi sobre o manguezal e o caranguejo". Já Alice Mairink, também do Grupo 6D, ficou encantada com a festa de celebração. "A festa foi muito linda, e eu gostei das músicas porque eram da nossa escola", afirmou.

