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Capela Santa Luzia


A Capela de Santa Luzia é um tesouro histórico e arquitetônico de Vitória, sendo considerada a construção mais antiga da cidade. Erguida no século XVI sobre uma rocha, servia originalmente como capela particular da fazenda de Duarte de Lemos, o primeiro morador da ilha de Santo Antônio, atualmente Vitória. As terras foram concedidas a Duarte de Lemos como sesmaria pelo primeiro donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Com traços arquitetônicos simples, a capela apresenta uma nave retangular e capela-mor, características comuns das igrejas barrocas do estado, sugerindo alterações ao longo do tempo. Sua construção em pedra e cal de ostra, coberta com telhas de barro, reflete o estilo colonial brasileiro. A entrada única, coroada por um pequeno frontão datado do século XVIII ao lado da torre sineira, adiciona peculiaridade ao seu design.
Ao longo dos séculos, a capela passou por várias reformas, a primeira delas em 1812, possivelmente adicionando os traços barrocos que vemos hoje. Após servir como templo religioso por décadas, foi desocupada em 1928. Em 1943, foi restaurada e passou a funcionar como galeria de arte e Museu de Arte Sacra, destacando-se como um marco do início da colonização do Espírito Santo.
Sua importância histórica e cultural foi reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que a tombou em 1946, garantindo sua preservação para as gerações futuras. A Capela de Santa Luzia é, portanto, não apenas um monumento arquitetônico, mas também um símbolo da rica história e patrimônio cultural de Vitória e do Espírito Santo.
Última atualização pela SEMC em