Prefeitura de Vitória

Há muito tempo o centro de Vitória não via uma movimentação como a que ocorreu na noite desta sexta-feira (22). Tudo começou a partir das 20 horas, quando equipes de diferentes secretarias municipais, num total de 56 pessoas, apoiadas por policiais civis e militares e do Corpo de Bombeiros, deflagraram a primeira operação de fiscalização em hotéis e bares e abordagem de moradores de rua. No final, três hotéis foram interditados.

"Esta foi a primeira de muitas operações que deverão ser realizadas a cada 15 dias para combater a prostituição e o tráfico de drogas e levar mais segurança à região, cujos moradores estão assustados com os elevados índices de violência e de abandono", disse o secretário municipal de Segurança Urbana, tenente-coronel Wellington da Costa Ribeiro, comandante da ação, que envolveu 17 veículos.

Nesta semana, o grupo de trabalho criado por determinação do prefeito Luciano Rezende, reúne-se na sala anexa ao seu gabinete para uma avaliação da operação. Ao mesmo tempo, o grupo irá planejar as ações seguintes, já que o prefeito quer dar a essas ações um caráter permanente, a fim de reduzir a violência, que está relacionada ao tráfico de drogas e à prostituição.

Desde o dia 10 de fevereiro, equipes de abordagem a pessoas em situação de rua vêm monitorando diferentes locais do centro de Vitória, cadastrando usuários de drogas, especialmente crack, para a montagem de um amplo programa de acolhimento, tendo à frente as secretarias de Assistência Social, Saúde, Cidadania e Direitos Humanos e Segurança.

Toda a programação conta com o acompanhamento direto do prefeito Luciano Rezende. Durante a primeira operação, na noite desta sexta-feira, foram interditados o hotel Continental, no Parque Moscoso, e Tropical, na Vila Rubim, como resultado da fiscalização da equipe de vigilância sanitária, e também a lanchonete Tijolinho, que fica próxima a este local. No Tropical foi encontrado em um dos quartos um cachimbo para uso de crack. No hotel Boa Viagem, a equipe não encontrou nada de errado. 

Além do tenente-coronel Wellington da Costa Ribeiro, a operação contou com a participação dos delegados da Polícia Civil Júlio César Moreira, do 1º DP do Centro, Erico Mangaravite, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, dos secretários municipais Marcelo Nolasco (Cidadania e Direitos Humanos) e Max da Mata (Transportes e Trânsito), Cryslei José Correa da Penha, chefe da Guarda Municipal,  do capitão Rezende, comandante da Companhia da Polícia Militar no centro de Vitória e de equipes de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) e da Vigilância Sanitária.