Prefeitura de Vitória

Se você ainda não sabe o que dar de presente para a sua mãe, a pesquisa do Procon Vitória pode dar uma ajuda. A equipe foi às ruas ouvir o que aquelas que exercem o papel de matriarca dentro da estrutura familiar gostariam de receber e quanto isso pode custar no orçamento dos filhos.

A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de maio nos principais centros comerciais da capital. Os itens mais desejados pelas mães foram alvo da pesquisa de preços, que revelou uma diferença de até 48,81% de um mesmo produto (mesma marca, modelo e especificações) de um estabelecimento para o outro, registrado entre os smartphones.

Flores

Para quem deseja presentear com o tradicional buquê de flores, enquanto em um estabelecimento meia dúzia de rosas era comercializada por R$ 60,00, em outra floricultura, era vendida por R$ 45,00, o que representa uma diferença de 33%. Quando comparadas diferentes quantidades de rosas no buquê, a pesquisa revela que esse percentual sobe para 256%.

Pensando num consumo consciente e em economizar, ao entrar na floricultura, a dica é perguntar se é possível comprar duas dúzias, mas montar dois buquês separados com 12 rosas cada. É que vale mais a pena. Dessa forma, você pode presentear outras mães da família (como, madrinhas, tias, avós) e não extrapolar o valor estipulado para o presente.

Presentes cobiçados

A lista do Procon mostra os presentes mais cobiçados: artigos de perfumaria (perfumes, cremes faciais, loções corporais e sabonetes), chocolates finos (nas mais diferentes formas, sabores e quantidades), acessórios (óculos de sol), calçados mais despojados (sandálias "rasteirinhas"), além dos aparelhos celulares (com câmeras fotográficas mais potentes). 

Ajuda

A gerente do Procon Vitória, Herica Correa Souza, explicou que as pesquisas realizadas pela equipe de fiscalização do órgão estão focadas em apontar sugestões para os consumidores, a fim de evitar o superendividamento das famílias e contribuir para a educação do consumo consciente e sustentável.

Herica acredita que, dessa forma, o órgão cumpre com seu papel social de contribuir para que o consumidor não deixe de realizar seu desejo de compra, mas que o faça de forma consciente, analisando o custo-benefício, sua condição de arcar com as obrigações e, principalmente, evitando comprometer a renda pessoal e familiar.

"Estamos intensificando nossas ações educativas, visando educar os consumidores a consumir de forma consciente e ainda economizar para colocar em ação seus planos e metas. Quem controla o que gasta e organiza as finanças vê rápidos resultados no que tange à tranquilidade e à segurança para levar uma rotina confortável e longe das preocupações que o superendividamento traz".

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