Publicada em 19/03/2009, às 09h30
Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Deyvison Longui
Com a colaboração de Eduardo Freitas
Escola Aberta: capoeira como forma de inclusão social

As unidades de ensino de todo o Estado que aderiram ao Programa Escola Aberta estão convidadas a participar do "II Seminário Integrado dos Cursos de Extensão e Pós-Graduação em Educação Comunitária", que acontece na sexta-feira (27), das 14 às 18 horas, no auditório do Centro de Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O seminário deste ano trabalhará o tema "As Oficinas de Capoeira nas Escolas Aberta no ES: limites e possibilidades".
Em Vitória, o Programa Escola Aberta funciona desde 2004. Nos três primeiros anos de funcionamento, o programa contabilizou mais de 15 mil pessoas por mês participando das atividades e oficinas ligadas ao esporte, cultura, lazer, arte, geração de renda, dentre outras, em mais uma ação da Secretaria Municipal de Educação (Seme) para promover a inclusão social dos moradores da Capital.
Com estes resultados, em 2008, o número de escolas que oferecem o programa foi ampliado. Até 2007, o Escola Aberta funcionava em 23 unidades de ensino e, no ano passado, três novas escolas foram incluídas no programa, subindo para 26.
Os oficineiros de capoeira, os professores comunitários e os coordenadores do Programa Escola Aberta analisarão a prática da arte marcial afro-brasileira nas suas unidades de ensino, levando em consideração questões como o espaço para o desenvolvimento da oficina e as eventuais dificuldades enfrentadas. O objetivo é a troca de experiências e compartilhar as soluções utilizadas em alguns espaços como proposta para melhorar o atendimento prestado às comunidades.
Além da capoeira, que é o foco principal, os participantes terão a oportunidade de divulgar as ações desenvolvidas nas dependências das escolas nos fins de semana, em especial as oficinas de artes marciais em geral.
Programa
O Escola Aberta consiste em abrir para a comunidade os espaços das escolas nos finais de semana, transformando-os em locais de convivência e de aprendizagem para as famílias que habitam o bairro, privilegiando a juventude, através da possibilidade de aproximação entre o cotidiano da escola e a vida da comunidade. Também é um espaço político-pedagógico, de vivências socioeducativas e culturais e aprendizagens compartilhadas entre as comunidades interna e externa da unidade escolar.