Publicada em 18/03/2025, às 00h00 | Atualizada em 18/03/2025, às 16h39
Por José Carlos Schaeffer (jcschaeffereira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Estudantes da capital premiados em Olimpíada de Robótica visitam a PMV
O acesso a novas tecnologias nos anos iniciais da educação da capital tem oportunizado um aprendizado diferente e inovador aos estudantes. Nesta segunda-feira (17), o prefeito Lorenzo Pazolini reconheceu o desempenho de João Felipe Graciliano dos Santos e Pietro Henrique de Jesus Santiago. Eles foram recepcionados no Salão Nobre da Prefeitura de Vitória, onde contaram sobre as conquistas.
Os dois estudantes cursam o 1º ano na Escola Municipal de Ensino Fundamental Tempo Integral (Emef TI) Paulo Freire, localizada no bairro Inhanguetá. Os pequenos foram premiados na Olimpíada Brasileira de Robótica, com medalhas de ouro e bronze.
"Nós mexemos com engrenagens, com um cone vermelho e apertando o botão fazemos o lego funcionar sozinho. Tudo isso com a ajuda do professor Yuri", contaram os dois, felizes, mostrando as medalhas para o prefeito. Pietro e João Felipe têm apenas 7 anos. As crianças foram à Prefeitura acompanhadas dos pais, da diretora da escola Lívia Tonoli, e da secretária Municipal de Educação, Juliana Rohsner.
"É nessa idade que a educação transforma. E eles se destacam porque tem uma escola que dá essa assistência às crianças e estudantes. Nos anos iniciais, nos anos finais, em todas as fases de aprendizado. Esse é um passo muito importante para a nossa rede, a conquista de medalhas nacionais por crianças de 7 anos. Nosso coração está cheio de alegria por ver essa oportunização e esses avanços em escolas de todos os territórios da cidade, acabando com qualquer desigualdade de aprendizado e buscando a excelência em todas as regiões, como é o caso da Emef Paulo Freire, lá em Inhanguetá", destacou a secretária Juliana.
O prefeito destacou o papel importante da família, junto a comunidade escolar, a secretaria de Educação e o poder público, para alcançar os resultados. "É por isso que a resposta chega. O papel do poder público é garantir a infraestrutura. E no Paulo Freire nós fizemos esse trabalho. Uma escola que estava em obras há quase 20 anos e nós entregamos, dando condições de trabalho aos excelentes profissionais da unidade escolar, que hoje é referência em todo o Brasil. Isso faz com que talentos sejam descobertos e tenham a oportunidade de mostrar a aptidão para as mais diversas atividades", afirmou.
Protagonismo dos estudantes
A diretora da Emef Paulo Freire, Livia Tonoli, destacou a ação de protagonismo e a iniciativa de oportunizar o acesso às novas tecnologias para os estudantes das séries iniciais. "Eles estão à frente dos projetos. Nós temos os kits de lego, eles interagem, participam, têm acesso. Estamos falando de 30 alunos pequenininhos que já interagem com a programação, com a robótica. É fundamental oportunizar esse acesso para eles", disse.
O professor de ciências, Yuri de Castro, também falou sobre o projeto. "A diretora Lívia nos falou sobre o edital, nos inscrevemos e fomos contemplados. A partir daí, tudo foi funcionando naturalmente, com a participação dos estudantes e de toda a comunidade escolar. Com certeza vamos alçar voos ainda maiores", destacou.
Famílias orgulhosas
Os pais, que acompanharam a visita, não escondiam o orgulho e a felicidade em ver os pequenos dando os primeiros passos rumo ao conhecimento. Walter Santos, pai do João Felipe, não conseguiu segurar a emoção. "É muito gratificante ver os pequenos tendo essas oportunidades. A gente se emociona e fica já tentando imaginar como será o futuro deles", contou. "A gente acredita que tudo tem uma base. Deus em primeiro lugar , a família, e um prefeito que tem vontade de fazer as coisas acontecerem para as nossas crianças. É só alegria pra gente ver esse trabalho sendo realizado", disse Márcio Campos, pai do Pietro.
Robótica
A iniciativa faz parte de um programa organizado pelo Instituto Positivo, pela organização norte americana First e a marca mundial de brinquedos LEGO, por meio da qual escolas de todo o Brasil são selecionadas para participar da First Lego League, um torneio amigável e colaborativo entre estudantes para incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico por meio da robótica.
Escolas da rede municipal de Vitória já receberam os kits de robótica LEGO, que permitem desenvolver a aprendizagem de crianças e estudantes da rede municipal de Ensino. O objetivo é usar robótica e tecnologia para resolver desafios relacionados aos oceanos, enquanto aprendem e aplicam conceitos de Steam (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).