Publicada em 08/04/2022, às 23h30 | Atualizada em 09/04/2022, às 05h42

Por Pedro Vargas (plrvargaseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Independentes de São Torquato: mistério de Atlântida levanta o Sambão


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Independente de São Torquato
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A Independentes de São Torquato abriu os desfiles do Grupo de Acesso A e trouxe para a avenida um dos grandes mistérios da humanidade: Atlântida ou Atlantis, um grande continente que teria existido. Com o enredo "Atlântida - Lendas ou Mistérios: Será?", a escola alvirrubra de Vila Velha levantou a arquibancada do Sambão do Povo.

Ancorada na história da antiga civilização perdida no Atlântico que atravessou anos e entrou para o imaginário de pessoas que acreditam na sua existência, a Independentes de São Torquato, fundada em 1974, trouxe caminhos para desvendar o Mistério de Atlântida, um intrigante desafio imposto ao homem há milhares de anos.

O presidente da escola, Nildemar Nolasco do Nascimento, destacou a emoção de estar de volta à avenida. "Já eram dois anos sem essa festa e, com muita alegria, levantamos o Sambão. Hoje é só festa e fizemos um grande desfile", disse.

O intérprete do samba, Vinícius de Morais, destacou o Carnaval como parte de sua vida. "São duas sensações, a do recomeço e a saudade. A gente vive isso aqui, o carnaval pulsa na gente e faz muita falta. É uma sensação inexplicável", afirmou.

Dividida em três setores (Continente Atlântida, A Ilha do Encanto e Magia e Mídia e Televisão), a escola vai em busca do seu sexto título e contará com três carros alegóricos, dois tripés e 1.000 componentes.

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Sinopse do Enredo

Segundo a lenda, Atlântida situava-se no meio do oceano que recebeu o seu nome-  Oceano Atlântico- em frente às Portas de Hércules, de que fala mitologia grega. Essas portas erguiam-se no local onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar Mediterrânico.

O nome "Atlântida" e a ideia de um país desaparecido no Atlântico remontam ao filósofo grego Platão, que cita o reino em dois de seus diálogos. A lenda do continente perdido, que teria desaparecido no meio do oceano Atlântico, faz parte da cultura universal e do inconsciente coletivo da humanidade.

Para muitos, Atlântida foi o primeiro berço da civilização, uma terra bela e dourada que, no auge do poder, foi destruída por uma série de abalos e agora jaz no fundo do oceano, restando apenas o cume de suas montanhas, cujas bases estão no solo oceânico. Para outros, no entanto, Atlântida é apenas uma lenda inventada pelo filósofo grego Platão para servir de base a dois de seus diálogos e que teria sido mantida na fantasia popular, através dos séculos, por outros romancistas. Quer se acredite ou não, Atlântida permaneceu na nossa cultura.

Platão descreveu a Atlântida como um paraíso terrestre, com montanhas majestosas, férteis planícies, rios navegáveis, ricos depósitos minerais e uma população grande e trabalhadora. Os atlantes eram senhores de uma civilização muito avançada. Palácios e templos cobertos de ouro e outros metais preciosos destacavam-se numa paisagem onde o campo e a cidade conviviam em harmonia

Apesar de cultivarem a paz e a harmonia nunca deixaram de praticar as artes da guerra, já que vários povos, movidos pela inveja, cobiçando a sua riqueza, tentavam conquistar o continente. As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas que logo despertaram o orgulho e a ambição de passar ao contra-ataque. Já não pensavam em apenas defenderem-se, mas em aumentar o território de Atlântida

Assim o poderoso exército Atlante preparou-se para a guerra e aos poucos foi conquistando grande parte do mundo conhecido, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, uma grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações até então puros foram endurecendo como as suas armas. Enquanto se perdia a inocência nascia o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito para com os deuses.

Poseidon convocou então os outros deuses para julgar os atlantes e decidiu aplicar-lhes um castigo exemplar. A data do desaparecimento, pelos cálculos de Platão, foi cerca de 9 mil anos antes de sua época, ou seja, há 11.500 anos atrás.

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