Prefeitura de Vitória

Os projetos e ações desenvolvidos na Escola Municipal de Educação Fundamental (Emef) Éber Louzada Zippinotti foram mostrados, na noite desta terça-feira (17), no Jornal Nacional. Uma equipe do quadro "JN no Ar" visitou a escola, campeã no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no município, para mostrar as estratégias para um processo ensino-aprendizagem de qualidade.

Durante esta semana, o JN no Ar vai percorrer várias cidades de todas as regiões do País para mostrar exemplos de sucesso e de dificuldades na educação, tomando por base o Ideb, modelo de avaliação do Ministério da Educação. O programa retrata duas escolas na mesma região ou cidade: uma que tenha obtido um índice alto e outra que tenha um índice baixo.

Em Vitória, a Éber Louzada Zippinotti mantém, desde 2005, índices muito mais altos do que a média nacional do Ideb. Na última avaliação, a Emef ficou com 6,5, enquanto a média nacional foi de 4,6 (de 1ª a 4ª séries) e 4,0 (séries finais). A escola com menor média, retratada no programa, é a Escola Estadual Maria Ericina dos Santos, que obteve média 3,4.

O repórter André Luiz Azevedo visita as escolas acompanhado de um consultor, especialista em educação, que analisa a eficiência das políticas pedagógicas das unidades escolares visitadas.

"Foi bom ver Vitória em rede nacional. A equipe do JN no Ar identificou a boa articulação entre professores, diretores e pais de alunos. Isso faz parte do modelo de gestão, que ocorre em toda a cidade. Agradeço também aos profissionais da educação. Essa dedicação é que se espera de cada servidor", destacou o prefeito João Coser.

"Uma nova avaliação do Ministério da Educação será feita este ano e a nossa expectativa é muito positiva. Em toda a rede municipal, foram desenvolvidas ações e projetos pedagógicos para garantir avanços na qualidade do ensino", enfatizou a secretária municipal de Educação, Vania Carvalho de Araújo.

Qualidade

Desde o primeiro Ideb, a Emef Eber Louzada Zippinotti registrou médias 5,6 (2005), 6,0 (2007) e 6,5 (2009). Na última avaliação, em 2009, das 51 Emefs da capital, 31 conseguiram índices mais altos em 2009 do que haviam obtido em 2007.

Entre os casos de crescimento, estão exemplos de saltos na qualidade, como a Emef Paulo Roberto Vieira Gomes, em Itararé, que obteve média de 2,2, em 2005, e 4,4, em 2009; a Francisco Lacerda de Aguiar, em São Pedro, que saiu de 3,5, em 2005, para 5,1, em 2009; e a Professor João Bandeira, em Consolação, que saiu de 3,7, em 2005, para 5,2, em 2009.

Várias ações explicam o ensino público de qualidade em Vitória. Como a formação de uma Equipe de Formação e Assessoria, que ajudam na elaboração dos projetos e acompanham as escolas. O trabalho começou em 2010 e é desenvolvido durante o horário de trabalho dos professores e educadores.

Investimentos

Somente em 2010, a Prefeitura investiu 29% das receitas próprias do município em Educação, acima dos 25% determinados por lei. No ano passado, foram investidos R$ 271 milhões para o funcionamento da rede municipal, o que representa um investimento de R$ 5.630,00 por aluno.

Desde 2005, com a municipalização e inauguração de novas escolas, Vitória ganhou 13 unidades de Ensino Fundamental com 5.240 novas vagas, e 4 novas unidades de Educação Infantil, com 1.150 novas vagas. Outras 15 escolas foram reformadas ou receberam prédios novos.

Atualmente, há 9 escolas em obras, entre elas o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ernestina Pessoa e a Emef José Áureo Monjardim.

No ano passado, a rede municipal conquistou a menor média da história de estudantes por sala de aula. Havia 25 alunos nas turmas do 1º ao 3º ano do ensino fundamental e 33 alunos, do 4º ao 9 º ano.

Merenda

Desde do ano passado, legumes, frutas e verduras, iogurtes, água de coco, pães e biscoitos servidos nas 98 escolas do município são adquiridos junto a cooperativas de agricultores familiares de Piúma, Santa Maria de Jetibá, Colatina, Santa Leopoldina e Iconha. As mais de 15 mil crianças dos 46 Cmeis são contempladas ainda com alimentos 100% orgânicos.

Em Vitória, 50 Emefs possuem biblioteca escolar e bibliotecários. O acervo de 35 escolas é aberto ao público nos finais de semana, com o Programa Escola Aberta, e chega a 200 mil exemplares.

Este ano, foram comprados mais de 20 mil exemplares de 5 mil títulos para alunos do 1º ano do Ensino Fundamental e para escolas recém-inauguradas ou municipalizadas, em um investimento de cerca de R$ 900.000,00

Educação municipal em números:

- 99 unidades de ensino - 52 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs), 46 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), 1 Educação de Jovens e Adultos

- Cerca de 50 mil alunos: 31 mil alunos em Emefs, 16 mil alunos em Cmeis e 2 mil alunos na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

- Programa Educação em Tempo Integral - Implantado em 2007, com 352 crianças, o Programa chegou a 2010 com 2.980 alunos de 42 Cmeis e 4.680 alunos de 40 Emefs.

- 51 das 52 Escolas de Ensino Fundamental possuem laboratório de informática (o da Emef José Áureo Monjardim, que está em reforma, será inaugurado em julho)