Prefeitura de Vitória

Uma manhã diferente, repleta de diversão e aprendizado para as crianças do grupo 6 do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Yolanda Lucas da Silva, que fica em Inhanguetá. Nesta quarta-feira (10), foi dia de colocar a criatividade da criançada em ação em uma oficina de aquarela, com o objetivo de estimular o protagonismo dos pequenos, de forma lúdica e com muita interação com os colegas.

A oficina foi realizada pelo professor e artista Robson Cordeiro, que é conhecido pelas obras que retratam monumentos, pontos turísticos e paisagens capixabas. O artista reuniu as crianças em uma roda de conversa no pátio da escola, para apresentar alguns de seus trabalhos, sempre fazendo referência com elementos da história do estado do Espírito Santo.

Em seguida, já em sala de aula, ele conversou com os pequenos sobre a história, elementos, técnicas e utensílios necessários da aquarela, como os pincéis mais indicados e os tipos de papel. Além disso, falou um pouco sobre as cores e as possibilidades de mistura para construir novas cores.

Mão na massa

Após aprender tudo sobre a aquarela, finalmente chegou a hora da criançada colocar a mão na massa. Aos poucos as pequenas mãos foram se acostumando com os pincéis e com o manuseio da tinta, e a criatividade foi se transferindo para o papel, resultando em belos desenhos. Maysa Sousa, por exemplo, aproveitou as cores para desenhar corações. "Eu gosto muito de pintar, foi muito legal hoje. Fiz um coração porque eu amo desenhar corações", contou a pequena.

O Benjamim Nascimento e o Arthur Costa contaram que ficaram encantados com a oficina. "A gente não gosta, a gente ama pintar! Não sabíamos que dava para usar tinta e água e esse papel mais grosso para pintar. É muito legal e se misturar as cores dá para fazer novas cores", disseram.

Arte na Educação Infantil

Segundo o artista, a arte é uma das linguagens humanas mais ricas e possibilita que as crianças comecem a enxergar o mundo de forma diferente. "A aquarela possibilita o desenvolvimento desse olhar mais sensível, pois exige atenção, elas se sentem ativas nesses processos, uma vez que vão percebendo que precisam compor as cores, elas não vêm prontas. Esse exercício motiva esse sentimento de protagonismo no processo da pintura em aquarela. Além disso, é um processo divertido que deixa as crianças curiosas com as possibilidades", disse.