Publicada em 06/03/2013, às 14h23 | Atualizada em 06/03/2013, às 14h23
Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
Com a colaboração de Sabrícia Gonçalves
Roda de conversa dá início às comemorações do Dia da Mulher no CCTI do Centro

O Centro de Convivência para Terceira Idade (CCTI) do Centro iniciou, nesta quarta-feira (6), as comemorações do Dia Internacional da Mulher.
Na roda de conversa "Café com Papo de Mulher", a convidada do evento, Eusabeth Ferreira Vasconcelos, que é membro da Associação das Mulheres Unidas da Serra, abordou as perspectivas em relação às políticas públicas para mulheres, a violência doméstica, a aplicabilidade da lei Maria da Penha e a importância da mulher se valorizar enquanto pessoa e cidadã.
Eusabeth também citou os serviços oferecidos pela Prefeitura de Vitória, como os Centros de Referência da Assistência Social (Cras), os Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) e o Centro de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação (Cavvid).
Maria Goreti Ferreira Celestino, que é coordenadora do Cras - Centro, afirmou que a proposta do evento era abordar a questão do gênero na sociedade, reconhecendo que ainda existe violência contra a mulher. "Trabalhando em conjunto com o Creas, nós buscamos atender a mulher de forma integrada, e não de maneira fragmentada", explica.

Durante o evento, os participantes puderam fazer reflexões pertinentes sobre os assuntos abordados. "Foi uma roda de conversa produtiva. Tem muitas pessoas aqui que não têm noção de como fazer certas denúncias por sentirem medo, coação e principalmente por falta de informação. Fomos orientadas sobre os órgãos que podemos procurar e tirar nossas dúvidas", comenta Nazareth Lyra Amm, usuária do espaço há três anos.
Já Miriam Gonçalves Nunes, articuladora do Creas - Centro, ressaltou a importância da família e da comunidade no cuidado com as mulheres e com os idosos. "O papel da sociedade é denunciar toda e qualquer violência cometida contra qualquer cidadão, mulher ou idoso".
Ao final do evento, Eusabeth reforçou a importância de encontros como esse para o fortalecimento das comunidades. Para ela, ao mostrar os serviços e instrumentos existentes nas políticas públicas, os cidadãos se tornam mais conscientes de seus deveres e direitos. "Como uma rosa, que é bela porque tem a união das suas pétalas, nossa sociedade pode se tornar mais justa e solidária com a união de todos", enfatizou.