Publicada em 06/01/2017, às 13h49 | Atualizada em 09/01/2017, às 15h04
Por Regina Freitas, com edição de SEGOV/SUB-COM
Secretaria de Meio Ambiente explica fenômeno natural no mar em época de verão

Muitas pessoas têm reparado um fenômeno natural que deixa a cor do mar de Camburi, ao fundo do píer de Iemanjá, mais escura que o verde das águas.
A explicação para essa cor mais acinzentada é do oceanógrafo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) Paulo Rodrigues. Ele explica que a baía do Espírito Santo recebe águas claras do oceano e, no verão, principalmente, elas se misturam às dos rios que banham os manguezais.
A junção resulta em uma diferença na composição das águas naturais existentes. Há, ainda, o aporte de nutrientes de resíduos humanos que podem provocar uma diferença na coloração da água e que podem produzir muitas microalgas, influenciando na coloração do mar.
De acordo com o oceonógrafo, não há motivos para preocupação, pois a alteração na colocação ocorre com frequência e é mais visível com a chegada das águas claras e aumento das chuvas de verão.
Balneabildiade
Em Vitória, a qualidade das águas das praias é fiscalizada semanalmente, e o resultado da balneabilidade é publicado no site da Prefeitura de Vitória, sempre às quintas-feiras. As análises indicam se os locais estão próprios, interditados ou impróprios para a recreação, como natação, mergulho e lazer.
O último levantamento mostra que, dos 25 pontos vistoriados nas praias de Vitória, 12 estão próprios para banho, como Ilha do Boi (praias da Direita e Grande), Curva da Jurema (em frente às barracas e 200 metros à esquerda das barracas), Ilha do Frade (praia da Castanheira) e Camburi (esquina com a rua Eugenílio Ramos, esquina com a avenida Adalberto Simão Nader, 100 metros à esquerda do segundo píer, 100 metros à direita do terceira píer e esquina com a rua Silvino Grecco).