Publicada em 09/06/2021, às 12h34

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Vitória celebra mais de 224 mil doses contra a Covid no Dia da Imunização


Leonardo Silveira
Vacinação Pfizer-BioNTech no Maanaim de Vitória
Em cinco meses, a capital já é o município que mais vacinou contra a Covid-19 no Espírito Santo, com 224.436 doses aplicadas (ampliar)

No Dia Nacional da Imunização (9 de junho), Vitória celebra seu trabalho de excelência em vacinação, comprovado na campanha contra o coronavírus. Em cinco meses, a capital já é o município que mais vacinou contra a Covid-19 no Espírito Santo, com 224.436 doses aplicadas, sendo 156.059 da primeira dose, o que corresponde a 42,65% da população, e 68.377 da segunda.

Além da vacinação contra a Covid-19, neste momento, a capital também está envolvida na campanha contra a influenza (gripe). Até o momento, já foram vacinadas 56.274 pessoas, o que corresponde a 39% do público-alvo.

"Está sendo um grande desafio imunizar tantas pessoas simultaneamente com vacinas diferentes. Isso porque é preciso esperar um prazo de 14 dias entre um tipo de vacina e outro, num momento em que ambas são muito importantes. Por isso, foi essencial que Vitória estivesse preparada para essa dupla campanha de imunização", afirmou a secretária de Saúde de Vitória, Thais Cohen.

Outras vacinas

Vitória também trabalha na imunização de outros 19 tipos de doenças preveníveis, como rubéola, tétano, sarampo, poliomielite, hepatites A e B, HPV, difteria, tuberculose, febre amarela e outras enfermidades.

"A imunização é uma conquista da Medicina e nosso principal recurso de bloqueio contra diversas doenças contagiosas, protegendo não apenas quem as recebe, mas também toda a comunidade. Por isso, quanto maior o número de pessoas protegidas pela vacina, menor será a chance de qualquer indivíduo de uma comunidade – vacinado ou não – ser contaminado", declarou Thais.

História da vacina

A vacina é uma conquista e um marco na humanidade. Estima-se que a ideia sobre imunização surgiu no século XVIII, por causa da varíola, uma doença cuja taxa de mortalidade na época era de 10 a 40%.

Percebeu-se que sobreviventes da varíola, ou que tiveram a doença de forma branda, não contraíam a doença novamente e diversos povos, como os chineses, hindus, egípcios e árabes, começaram a provocar a enfermidade de forma branda para evitar que ela fosse contraída da maneira mais grave.

Em 1798, vieram a público as investigações feitas pelo médico inglês Edward Jenner, que observou ordenhadores de vacas sendo contaminados por uma doença semelhante à varíola, porém mais branda, e não desenvolviam a doença depois disso.

Edward, então, inoculou em um garoto de oito anos essa doença. O menino contraiu a infecção dos ordenhadores e em 10 dias estava recuperado. Quando Edward inoculou no menino a varíola, ele não sofreu nada. Assim começou a variolação, que é considerada a primeira imunização da história.

Em 1800, a Marinha britânica passou a utilizar esse procedimento, que chegou ao Brasil em 1804, pelo marquês de Barbacena.

Em 1956, a Organização Mundial da Saúde iniciou o projeto de controle e erradicação da varíola em todo o mundo. De forma ordenada, todos os países imunizaram seus povos contra a doença, que foi considerada extinta em 1977.

Dessa forma, diversas vacinas vêm protegendo as pessoas ao longo do tempo e em diferentes locais do mundo.

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