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Plantas invasoras são extraídas para preservar restinga na Mata da Praia

Publicada em | Atualizada em

Por Amilton Freixo de Brito, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semmam
Limpeza na plantação de restinga no Parque da Mata da Praia
Equipe faz limpeza geral na plantação de restinga do Parque Alfonso Pastore
Divulgação Semmam
Limpeza na plantação de restinga no Parque da Mata da Praia
Plantas ornamentais exóticas invasoras estão sendo extraídas do local

Uma equipe da Gerência de Áreas Verdes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) está, desde o último dia 8, atuando no Parque Alfonso Pastore, na Mata da Praia, para uma limpeza geral na farta restinga que existe no local.

A previsão é de que o serviço de remoção das plantas invasoras seja concluído no dia 1º de fevereiro.

Plantas ornamentais exóticas invasoras, como a alfinetinho e a grama japonesa, e árvores de pequeno porte, como cheflera gigante, albizia e cassia auriculiformis, alastraram-se pelo parque, sendo necessária a intervenção de uma equipe para preservar a plantação de restinga.

"Nesse parque a predominância é a vegetação de restinga. Essas plantas invasoras têm que ser contidas para manter o equilíbrio do local", destacou o secretário de Meio Ambiente, Luiz Emanuel Zouain.

Espécies exóticas

Segundo técnicos da Semmam, espécies exóticas invasoras representam uma das maiores ameaças ao meio ambiente, com enormes prejuízos à economia, à biodiversidade e aos ecossistemas naturais, além dos riscos à saúde humana.

Em virtude do potencial invasor e da capacidade de excluir as espécies nativas, diretamente ou pela competição por recursos, essas espécies podem transformar a estrutura e a composição dos ecossistemas, homogeneizando os ambientes e destruindo as características peculiares que a biodiversidade local proporciona.