Publicada em 23/08/2010, às 12h18 | Atualizada em 21/11/2011, às 11h42
Por Danielly Campos, com edição de Deyvison Longui
A primeira ponte estaiada do Espírito Santo conta com traços de um capixaba
O inovador design da nova Ponte da Passagem, a primeira estaiada do Espírito Santo, coloca Vitória no mesmo patamar que as capitais mais modernas no país no que se refere à arquitetura dos projetos urbanos. Ela se tornou um marco visual importante, que, em um ano de uso, já foi incorporado pela sociedade como o mais novo componente da paisagem da capital.
Os leves traços, marcados pelos 32 cabos de aço e os dois pilones, que se completam com os dois tabuleiros em ligeira curva, são do engenheiro capixaba, Karl Fritz Meyer. "Na concepção do desenho, pensei em uma ponte moderna que compusesse a paisagem do mangue do canal da Passagem. Para mim, é importante participar desse projeto de Vitória", disse Meyer, que cresceu em uma fazenda onde hoje está o bairro Santo Antônio.
O engenheiro conta que, devido às características dos terrenos em volta, projetou o peso da ponte para o lado da avenida Reta da Penha, o que foi fundamental na definição do layout. Na passagem, na verdade, foram implantadas duas pontes, uma em cada tabuleiro, com três faixas por sentido, com o objetivo inicial de ligar a ilha ao continente e os principais corredores viários da cidade, as avenidas Reta da Penha e Fernando Ferrari.
Agora, a ponte se tornou uma verdadeira escultura urbana em grandes proporções que resgata, em sua essência, a importância da mobilidade de uma maneira geral dentro da capital com um instrumento de ligação entre bairros.
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