Publicada em 04/07/2014, às 10h27 | Atualizada em 10/07/2014, às 16h10
Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM
Crianças e adolescentes vão curtir arraiá no Cajun de Santo André

O clima dos arraiás ainda domina os ares da cidade. Crianças e adolescentes que participam de atividades do projeto Caminhando Juntos (Cajun) de Santo André vão realizar o Arraiá Cajulino neste sábado (12), das 8 às 12 horas.
Será uma festa julina com direito a apresentações de danças folclóricas, flauta, coral, além de gincana e quadrilha, com a participação dos educadores sociais e familiares das crianças e adolescentes da unidade.
De acordo com o articulador social Júlio Barros, a proposta é manter viva a tradição caipira. Por isso, segundo ele, o grupo é incentivado a participar e propagar essa cultura.
Origem
Para quem não sabe, disse ele, a origem da festa vem de antes da era cristã, quando alguns povos antigos – persas, egípcios, celtas, sírios e bretões – faziam rituais para medir colheitas fartas. Os festejos aconteciam em junho, época em que se inicia o verão no Hemisfério Norte. Eles se perpetuam e a igreja adaptou a celebração ao seu calendário, no século IV.
No Brasil, a tradição chegou com os portugueses no período colonial e recebeu o nome de Festa Junina. Uma das tradições dessas festas no nosso país é a dança da quadrilha.
"As primeiras festas homenageavam São João e eram chamadas de Joaninas, mostrando sua forte conotação religiosa. As comemorações se popularizaram e, após a entrada dos festejos dos quatro principais santos no calendário católico, passou-se a chamá-las de festas do mês de junho ou festas juninas. Elas contêm até hoje alguns elementos da colonização do Brasil. A quadrilha, por exemplo, provém das danças realizadas nas festas da Corte da realeza portuguesa no Brasil", finalizou Barros.