Publicada em 03/08/2022, às 17h10 | Atualizada em 03/08/2022, às 17h16
Por Brunella França, com edição de Andreza Lopes
Oficina de mapas afetivos expõe sentimentos sobre regiões de Vitória
Os mapas são representações gráficas de uma realidade existente, sem que sejam necessariamente cópias exatas dessa realidade. São representações esquemáticas de uma determinada realidade, um percurso, que nos facilitam a conhecer/encontrar certas localidades.
Para além de indicar ruas, vielas, bairros, rios, relevos, índices de chuva, os mapas podem revelar também afetos. O corredor da Secretaria de Educação de Vitória (Seme) recebeu a exposição "Coletânea de mapas afetivos", elaborada por professores de Geografia e História da rede municipal de ensino.
"Diferente dos mapas utilizados no cotidiano, que possuem o rigor da cartografia, os mapas afetivos trazem em sua essência os valores e desafios das regiões retratadas, nesse caso as regiões administrativas de Vitória", destacou a professora de Geografia, Satira Denadai.
Formação
A oportunidade de desenvolver esse recorte imagético dos lugares onde os professores de Geografia e História atuam ocorreu durante a última formação de áreas de ambos componentes
curriculares. O tema central para a oficina de mapas afetivos produzidos e apresentados pelos docentes foi apresentado pelos professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) Leonardo Bis dos Santos, e da Prefeitura de Vila Velha, Tainá Guimarães.
Ao palestrar sobre a "Escola e comunidade: Pesquisa e extensão em busca da cidadania emancipatória", os educadores incentivaram os professores a identificar desafios e potencialidades nos lugares onde lecionam. A oportunidade de formação foi organizada e planejada pelas formadoras da Gerência de Formação e Desenvolvimento em Educação (GFDE) Priscila Lauret e Jaciara Melo Beceveli.
"Ao priorizar a formação dessas duas áreas, no matutino e vespertino, foi possível elaborar em grupos mapas afetivos dos locais onde os docentes atuam nas 103 unidades de ensino de Vitória, e, com essa ferramenta, expor as potencialidades e sentimentos inerentes a cada região do território da capital", pontuou a professora Satira.
A metodologia utilizada foi pensada para revelar aos professores a compreensão dos processos que envolvem a identidade social dos locais onde as unidades de ensino estão localizadas.