Publicada em 17/11/2016, às 15h05 | Atualizada em 17/11/2016, às 17h43
Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
Com a colaboração de Marcus Monteiro
Operação tapa-buracos acontece diariamente na capital

A operação tapa-buracos acontece diariamente em Vitória e tem o objetivo de manter em boas condições os 614 quilômetros de pavimento das vias da capital. A população pode ajudar o município a localizar as ruas com necessidades de recuperação asfáltica acionando o Fala Vitória 156.
A Prefeitura de Vitória mantém um contrato de tapa-buracos em operação permanente. Diariamente, equipes realizam reparos onde os técnicos das nove gerências regionais apontam necessidade. O reparo é realizado o mais breve possível, e o serviço é realizado mesmo com chuva.
Em 2016, as equipes já atenderam 861 chamados em 580 ruas, localizadas em 77 bairros. Os três com maior quantidade de ocorrências foram: Jardim Camburi (104); Jardim da Penha (62) e Santo Antônio (38). A cada chamado, a equipe tapa todos os buracos da via que deu origem ao pedido, como faz reparos nas rotas de ida e volta entre a usina e os locais de destino.
As equipes ficaram de prontidão no último feriadão para minimizar os problemas causados pelas últimas chuvas. O plantão atuou em várias vias de Vitória para realizar a operação tapa-buracos, como avenidas Reta da Penha, Rio Branco, Leitão da Silva, Saturnino de Brito, Princesa Isabel, Beira-Mar, Santo Antônio, entre outras. Bairros como Antônio Honório, Jardim da Penha, Santa Helena e São Benedito também foram contemplados.
Material
A qualidade do material e o serviço de tapa-buracos são de responsabilidade de um engenheiro civil, que assina uma ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, que é monitorada pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea). Todo pavimento é executado prevendo uma vida útil de seis a oito anos, em condições normais de tráfego.
Por conta de recuperações ou ampliações de tubulações de concessionárias (água, esgoto, energia, fibra ótica, telefonia, gás e TV por assinatura), o pavimento é constantemente escavado e depois recomposto.

Escavações
As constantes escavações e recomposições ao longo dos anos provocam fissuras na junção entre o pavimento e os reparos. Com a intensificação das chuvas, a água penetra nessas fissuras pressionada pelos pneus dos veículos, desagregando o solo abaixo do asfalto e provocando os buracos.
Em tempo seco, a recomposição é feita com asfalto a quente. Com as chuvas ou mesmo com o tempo excessivamente úmido, as usinas de asfalto não conseguem produzir o composto a quente ou não conseguem levá-lo até seu destino na temperatura e na umidade ideais de aplicação no pavimento. É usado, então, um outro produto, conhecido como asfalto ecológico, que é aplicado a frio em pavimentos até mesmo molhados.
Como está disponível a frio e em sacos, a aplicação é distribuída em equipes para cada uma das nove administrações regionais da Secretaria Municipais de Obras (Semob). Quando a chuva passa e o sol aparece, o asfalto a quente volta a ser usado.