Publicada em 14/07/2016, às 12h58
Por SEGOV/SUB-COM (secom@vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM
Com a colaboração de Maria Ângela Siqueira
Vitória registra casos de caxumba em adultos e jovens e recomenda vacinação

Em função de surtos de caxumba registrados em São Paulo e da constatação de casos de adolescentes e adultos no município de Vitória, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) recomenda que a população de adultos menores de 49 anos procure as salas de vacina das unidades de saúde portando o cartão de vacina para avaliação e imunização, caso necessário.
A medida preconizada para bloqueio de surtos é a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola). É dada de rotina nas crianças de 12 meses de idade em todos os postos de saúde. As pessoas entre 1 e 19 anos de idade devem ter duas doses da vacina tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
Já os adultos até 49 anos, não vacinados ou sem comprovação de dose recebida anteriormente, devem tomar uma dose da vacina tríplice viral.
A doença
- A caxumba é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus; tem como principal característica a presença de uma parotidite (inflamação de glândulas salivares).
- 30 a 40% dos indivíduos infectados apresentam uma infecção inaparente (sem sintomas) e constitui importante papel na disseminação da doença.
- Os sintomas são geralmente: febre, dor de cabeça, dor muscular, perda de apetite, edema e aumento de sensibilidade na parótida em um dos lados ou nos dois lados.
- O período de incubação é de 12 a 25 dias. A transmissão se dá pelo contato direto com uma pessoa infectada por meio das gotículas de secreção da orofaringe. Há uma tendência à manifestação epidêmica em escolas e instituições onde há agrupamento de adolescentes e adultos.
- O período de transmissão estende-se de 2 dias antes do início da parotidite até 5 dias após esta data.
- Os casos individuais de caxumba não são de notificação compulsória. Surtos de caxumba em instituições fechadas, empresas e escolas são de notificação compulsória e deverão ser notificados à vigilância epidemiológica.