Publicada em 06/02/2010, às 03h20 | Atualizada em 06/02/2010, às 03h41
Por José Carlos Mattedi, com edição de Deyvison Longui
Com a colaboração de Brunella França
A folia de reis e boi pintadinho nas histórias da cidade de Muqui


A Independentes de São Torquato, entrou na avenida a uma e quarenta da madrugada, e convidou os foliões que foram ao Sambão para uma viagem no trem da folia que partiu da Estação de Vila Velha e passou por São Torquato, levando muita gente a conhecer as histórias de Muqui, a Cidade Menina, com seus centenários casarões e palacetes, o rico folclore das folias de reis e dos bois pintadinhos. O trem reportava a antiga Maria Fumaa
O primeiro setor da escola representou O Ouro Verderiqueza, uma referência ao café, do qual a cidade era maior produtora do País no início do século XX. A comissão de frente veio caracterizada de Palhaços da Folia. Eles foram os guias da viagem pela Cidade Menina. O carro abre-alas, batizado de O Trem da Folia, fez uma alusão a antigos carnavais, com direito a destaques de Pierrô e Colombina.
Em seguida, chegou a riqueza produzindo beleza e cultura. O segundo setor trouxe tripés representando postes de art noveau. O segundo carro, Casarões e Palacetes, era a riqueza arquitetônica local e o luxo da alta sociedade, no qual se sobressaem as damas elegantes. Quem também compôs este setor da escola foi a bateria.
O terceiro setor foi dedicado ao padroeiro do município, São João. Na alegoria Matriz em festa, a composição era a festa junina, com direito a Arcanjo João e Quadrilha. A rica cultura popular muquiense foi representada no quarto setor da escola com a Folia de Reis, o Boi Pintadinho, a Vaca Mocha e as Mulinhas.
No último carro alegórico, No carnaval da vermelho e branco, sou brincante, sou sambista, seis bois que saiam em blocos muquieses estavam representados. E o município do sul do Estado marcou presença no desfile. A ala Vaca Mocha foi toda composta por cidadãos muquienses.

