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Altas habilidades: alunos desenvolvem trabalhos na Emef Maria José Costa Moraes

Publicada em

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Com a colaboração de Alan Rodrigues Costa


Divulgação Seme
Altas habilidades na Emef Maria José Costa Moraes
Alunos com altas habilidades desenvolver seus potenciais e aprendizados em espaço da Emef Maria José Costa Moraes
Divulgação Seme
Altas habilidades na Emef Maria José Costa Moraes
Viagens pelas culturas ao redor do mundo, ciências políticas e atualidades, psicologia e até arqueologia são alguns dos temas trabalhados

Quando a escola se torna um ambiente de interação, onde a curiosidade é estimulada a todo momento, o estudante fica à vontade para deixar despertar toda sua capacidade de aprendizagem.

Na turma de altas habilidades da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria José Costa Moraes, em São José, esse estímulo se converte em trabalhos feitos com extrema dedicação pelos estudantes que integram a modalidade.

Viagens pelas culturas ao redor do mundo, ciências políticas e atualidades, psicologia e até arqueologia são alguns dos temas que já despertaram o interesse individual, como é o caso da aluna Bruna Chagas, de 13 anos.

Psicologia

Depois de conviver com um drama familiar vivido por uma amiga muito próxima, ela se interessou por buscar maneiras de ajudá-la e, nas aulas de altas habilidades, os educadores a estimularam a pesquisar e aprender sobre psicologia.

"Me identifiquei muito, e acho que vou querer ser psicóloga quando crescer. Tenho vontade de ajudar o próximo, e essa motivação está presente no meu dia a dia", revela Bruna.

Arqueologia

Já Gustavo Lopes, de 10 anos, começou este ano a desenvolver seu trabalho sobre arqueologia. Gostou do tema depois de se encantar com as histórias contadas por uma prima arqueóloga. A partir daí, sob a orientação da professora Isa Abreu, ele segue no processo de elaboração da atividade.

Culturas estrangeiras

"Acho incrível o trabalho que a professora e a escola fazem com eles. Vejo que meu filho fica estimulado não só a estudar, mas também a ajudar os amigos com as matérias que estudam em sala de aula", diz Lucilene Mendes de Souza, mãe do pequeno Ricardo, de 10 anos.

Apaixonado por culturas estrangeiras, ele desenvolveu o trabalho "Viajando pelo Mundo – Argélia", que conta detalhes e curiosidades sobre o país situado no norte da África.

Segurança da informação e ciências políticas

Atividades sobre temas ligados a informática e política também estão sendo elaboradas sob a orientação dos educadores. O adolescente Riquelme Ferreira, de 14 anos, desenvolve seu trabalho em cima dos temas "segurança da informação, programação e ciberativismo", enquanto o aluno Pedro Eduardo Rabelo se dedica à área de ciências políticas.

"Tenho curiosidade sobre tudo que acontece, atualidades em geral, e principalmente sobre os problemas da educação no Brasil. Um dia quero poder ajudar de alguma forma", diz Pedro.

Como funciona

Os estudantes com habilidades potenciais são identificados pelos professores em sala de aula no dia a dia. Quando um aluno com altas habilidades ou superdotação é percebido, o educador faz, junto à equipe pedagógica, um relatório de identificação, apontando as características dos alunos em áreas de conhecimento em que se destacam, no envolvimento com a tarefa, na curiosidade, autonomia, bem como características pessoais e emotivas.

Atualmente, toda a rede municipal de Educação de Vitória atende 118 alunos com altas habilidades / superdotação em seis escolas.