Biblioteca Joaquim Beato é espaço voltado para a literatura de recorte afro
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Por Leo Vais, com edição de SEGOV/SUB-COM
Diego Alves
Com 443 títulos, a biblioteca tem a proposta de atender a uma demanda diversificada de estudos das relações étnico-raciais
Wilbert Suave Silva
Espaço conta com publicações que tratam desde questões sociais e religiões de matriz africana até a literatura contemporânea
Com o objetivo de dar maior visibilidade à importância da cultura dos negros e à sua influência no Brasil, além de desenvolver atividades educacionais que reafirmam as africanidades brasileiras e suas relações étnico-raciais, está localizada no Museu Capixaba do Negro “Veronica da Pas” (Mucane) a biblioteca Joaquim Beato.
Com 443 títulos, a biblioteca tem a proposta de atender a uma demanda diversificada de estudos das relações étnico-raciais no que se refere ao trabalho educativo sobre o antirracismo no Brasil. No acervo, publicações que tratam desde questões sociais e religiões de matriz africana até a literatura contemporânea, como o escritor Mia Couto.
O espaço recebe a população afrodescendente e o público em geral, sendo voltado para o desenvolvimento do saber, com políticas de ações afirmativas de reparação, de reconhecimento e de valorização da história da cultura dos negros.
O espaço é uma parceria da Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), e do Instituto Sincades, funcionando de terça a sexta-feira, das 12 às 19 horas.
Mucane
O Museu Capixaba do Negro (Mucane) é um espaço de convergência de serviços destinados à população negra. No local, acontecem cursos e oficinas de formação artística, além de espaços para o debate e exposições voltadas para a história e identidade negra. O Mucane fica localizado na avenida República, 121, Centro.