Exposição de fotos, discos e jingles conta a história da Rádio Nacional na Fafi
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Por Brunella França, com edição de Matheus Thebaldi
Com a colaboração de Bartolomeu Freitas
Foto divulgação
Luiz Sérgio conta que a exposição festejará os 90 anos do rádio no Brasil e os 76 anos da Rádio Nacional
O VIII Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória (Fentev) traz entre suas atividades a exposição "A Rádio Nacional e seus ídolos de auditório". A mostra é organizada pelo escritor e pesquisador Luiz Sérgio Quarto e conta, através de fotos, áudios e discos de vinil, um pouco da história da tradicional emissora de rádio do Rio de Janeiro.
A exposição será aberta nesta quinta-feira (18), às 18 horas, na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi e poderá ser visitada até o dia 21 (domingo), das 9 às 18 horas. Luiz Sérgio contou que a exposição festejará os 90 anos do rádio no Brasil e os 76 anos da Rádio Nacional, reunindo acervo próprio com cerca de 80 fotos, LPs, livros, gingles e prefixos da emissora.
Ele explicou que o material faz parte de uma pesquisa sobre a rádio que desenvolveu nos últimos anos para escrever dois dos seus 10 livros: "Emilia, Emilinha, Miloca,” sobre a cantora da Rádio Nacional Emilinha Borba e "Brasil, de Emilinha a Marlene". Ele frisou que a Rádio Nacional foi considerada "a maior emissora da América Latina e o maior veículo de rádio no Brasil de todos os tempos".
Na exposição, serão mostrados, por exemplo, "ídolos que não morreram" da Rádio Nacional, além de Emilinha, Paulo Gracindo e César de Alencar, com seus programas de auditório; as cantoras Marlene, Ângela Maria, Dalva de Oliveira e Linda Batista e os cantores Cauby Peixoto, Ivon Cury, Orlando Silva, Francisco Alves, entre outros.
A exposição também mostra um pouco do sucesso de audiência e público de alguns dos cerca de 60 programas semanais da rádio, como novelas, seriados, crônicas, festas, shows musicais e humorísticos. Para dar um exemplo, contou o caso de um concurso para eleger o melhor jogador de futebol de uma época. Ademir, do Vasco da Gama, foi eleito com 4 milhões de votos, contados a partir de recortes de uma embalagem de remédio que os ouvintes enviavam à rádio.
"Sou da linha de Floriano Faissal e Rubem Braga, que diziam que o Brasil aprendeu a falar ouvindo a Rádio Nacional. Eu aprendi a falar, cresci, aprendi muito com essa emissora, que foi uma grande escola de valorização da cultura. O meu mundo era a Rádio Nacional", concluiu Quarto.
SERVIÇO
VIII Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória (Fentev) apresenta “A Rádio Nacional e seus ídolos de auditório”, de Luiz Sérgio Quarto
Abertura: quinta-feira (18), às 18 horas.
Visitação: até domingo (21), das 9 às 18 horas.
Onde: Escola Técnica Municipal de Teatro Dança e Música Fafi. Avenida Jerônimo Monteiro, 656, Centro.