Publicada em 25/12/2009, às 12h00
Por Danielly Campos, com edição de Deyvison Longui
História da Praça João Clímaco

A área onde hoje é o estacionamento do Palácio Anchieta era, na verdade, o largo da Igreja São Tiago (Palácio Anchieta).
Depois passou a se chamar largo Afonso Brás ou largo da Misericórdia, há 100 anos, por causa da Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, que foi construída no local onde está a antiga Assembleia Legislativa.
Após a expulsão dos jesuítas, o Colégio Vitória, que ficava ao lado da Igreja São Tiago, passou a ser a sede do governo da Capitania do Espírito Santo. Desde então, o espaço foi palco de manifestações políticas desde o período colonial.
O governador Jerônimo Monteiro mandou, em 1911, que fosse derrubada a Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia para construção da sede da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. No ano seguinte, o Palácio Domingos Martins ficou pronto.
O fato da sede do governo estar localizada em frente à antiga Assembleia fez com que o largo, que passou a ser frequentado por autoridades importantes da cidade, fosse o local de discussão de ideias políticas.
Depois a praça ganhou o nome do padre João Clímaco Alvarenga Rangel. Ele foi professor de Filosofia e deputado geral em 1833. Ele se notabilizou pela defesa dos escravos que lideraram a insurreição do Queimado, em março de 1849. Com o crescimento da cidade, a área do largo passou a ser usada como estacionamento na Cidade Alta.