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Manejo de árvores mortas ou com risco de queda em mais nove bairros
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Por Regina Freitas, com edição de Matheus Thebaldi

As equipes da Gerência de Áreas Verdes (GAV) farão o serviço de manejo na arborização da cidade em nove bairros de Vitória a partir desta segunda-feira (25).
A gerente do setor, Giselle Guimarães, conta que o manejo consiste na retirada de árvores exóticas invasoras, bem como espécies mortas, com declínio vegetativo ou risco de queda. Todos os exemplares são avaliados por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam).
Serão retirados os seguintes exemplares:
- um exemplar de Senna Siamea, com nove metros de altura, na rua Odette de Oliveira Lacourt, 250, em Jardim da Penha. Ele não apresenta um bom estado de desenvolvimento e a poda não tem potencial de corrigir a arquitetura da copa. Em substituição, será plantada uma árvore Samambaia;
- uma árvore morta, com 3,5 metros de altura, na rua Odette de Oliveira Lacourt, 1.188, em Jardim da Penha. Existe risco de queda de galhos secos;
- um exemplar de Algodão da Praia, com aproximadamente oito metros de altura, na rua Renato Nascimento Daher Carneiro, 1.025, Ilha do Boi. O vegetal se desenvolveu tortuosamente em direção ao imóvel e encontra-se escorado e forçando o muro, causando risco de tombamento e de acidentes. Em substituição será plantado, um exemplar de Ficus Lirata;
- um exemplar de Castanheira Molulo, com aproximadamente oito metros de altura, na rua Zacarias Fernandes Moça, 177, em Morada de Camburi. O exemplar está causando danos no pavimento interno do imóvel e já sofreu intervenções técnicas. Em substituição, será plantada uma muda de Clerodendrum;
- um exemplar de Pata de Vaca, com oito metros de altura, na rua Marquês de Montalvão, quadra E, 01, cruzamento com a rua Natalina Daher Carneiroe, em Jardim da Penha. O vegetal está inclinado para a via. O tronco da planta está encostando no meio-fio da calçada e causando rachaduras no sentido oposto ao da inclinação, com risco de queda. Em substituição, será plantada uma muda de Samambaia;
- um exemplar de Ficus Lirata na rua do Manguezal, 280, em Redenção. O exemplar encontra-se com o sistema radicular solto e com risco de queda. Em substituição, será plantado um exemplar de Uva da Praia;
- dois exemplares de Ficus Lirata, com altura superior a oito metros, na rua Ariosto da Silva Santos, 14, em Santa Tereza. As árvores estão sobre fiação e têm caixas de serviço em conflito com elas. Devido ao crescimento de suas raízes, está causando danos à calçada e ao muro, apesar de já terem sido executadas poda de raízes e reabertura de área livre.
- dois exemplares de Ficus Lirata, com altura entre quatro e oito metros, na rua Bráulio Macedo, 417, na Ilha do Boi. Os exemplares apresentam inclinação acentuada para o imóvel;
- uma touceira de Areca Bambu, com apenas uma haste superior a oito metros de altura, situado na LD Doutor Bezerra de Menezes, 50, na Ilha das Caieiras. Ela está com seu sistema radicular muito aflorado devido a pouco solo no local, pois está acima de um manilhamento de rede de esgoto, além da copa estar sobre uma fiação de média tensão compactada e com frequente queda de folhas dos cachos sobre a fiação;
- três exemplares de Castanheiras, com porte inferior a quatro metros de altura, na orla da Praça dos Desejos. Por se tratar de uma espécie exótica e invasora, há a necessidade de supressão da mesma;
- um exemplar de Ficus, com aproximadamente cinco metros de altura, na avenida Fernando Ferrari, 20, em Pontal de Camburi. As raízes da planta estão causando rachaduras na calçada da residência;
- um exemplar de Pitanga, com dois metros de altura, na avenida Presidente Costa e Silva, 64, no Bairro República. A raiz está crescendo torta e atrapalhando a calçada do imóvel e da ciclovia;
- um exemplar de Oiti, com aproximadamente oito metros de altura, localizada na rua Presidente Carlos Luiz, 15, em Bairro República. Já foram executados serviços de área livre na árvore e o problema de interferência das raízes no interior da residência persiste. É provável que as raízes mais profundas estejam causando danos ao imóvel.
Legislação
O monitoramento, o controle do estado vegetativo e o manejo da arborização são previstos no decreto nº 17.699/2019, que estabelece o Plano Diretor de Arborização e Áreas Verdes do Município e Vitória (PDA).
Além disso, todas as retiradas se enquadram em diretrizes e procedimentos técnicos apresentados nas normas e legislações pertinentes, especialmente a lei municipal 8.696/2014, que dispõe sobre o uso e a gestão da arborização urbana e das áreas verdes de uso público no município.