Vandalismo contra o patrimônio público gera prejuízos aos moradores da capital
Publicada em | Atualizada em
Por Simone Kobe, com edição de Deyvison Longui
Carlos Antolini
Cada lâmpada trocada custa o valor de R$ 607,00 para a Prefeitura de Vitória
Os atos de vandalismo praticados nas ruas têm gerado prejuízos aos cidadãos da capital. A ação tem acontecido em praças, em brinquedos, nos pontos de ônibus, nas lixeiras, nos postes, em lâmpadas, nas placas e em jardins.
Esse tipo de depredação afeta diretamente o bolso do contribuinte, já que os equipamentos que são danificados precisam ser substituídos por outros novos e essa troca, normalmente, é cara.
A iluminação da orla de Mangue Seco é um exemplo bem atual desse tipo de violência. Os postes e as lâmpadas que iluminam a área são alvos frequentes de vândalos, e a secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura Urbana (Setran) está, mais uma vez, realizando a substituição do material depredado naquele trecho.
Os trabalhos já começaram e 136 lâmpadas deverão ser substituídas em função da depredação. Somente no ano passado esses mesmos postes receberam manutenção duas vezes.
Os postes e luminárias são de aço galvanizado e ficam a quatro metros de altura. O material deveria ser suficiente para garantir a iluminação pública por uma média de 60 meses. No entanto, ele não tem resistido aos constantes ataques dos vândalos, que jogam objetos nas lâmpadas.
Cada lâmpada trocada custa, para a Prefeitura de Vitória, o valor de R$ 607,00, num total de R$ 8.552,00 por ano, somente na orla do Mangue Seco. O vandalismo é crime contra o patrimônio público. Quem é pego praticando tal ato pode ser enquadrado no artigo 163-III do Código Penal, por dano qualificado, podendo pegar de um a seis meses de detenção ou multa.