Prefeitura de Vitória

O Museu Vale, que mantém viva a memória da construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), recebeu, na manhã desta sexta-feira (8), 24 alunos com indicativos de altas habilidades das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Suzete Cuendet, Maria Madalena Oliveira Domingues e Castelo Branco.

Durante a visita, professores e alunos conferiram a palestra de abertura sobre a Estação Ferroviária Pedro Nolasco, exploraram o acervo do museu e assistiram a um documentário sobre a Vale, a Estrada de Ferro Vitória a Minas e os municípios capixabas e mineiros que a via férrea interliga. Mas foram a Maria Fumaça e a maquete interativa da ferrovia que mais empolgaram os alunos.

Com 34 m² de área, a maquete é considerada a maior do Brasil em termos de protótipo projetado para representar uma ferrovia específica. Ela apresenta elementos ligados à estrada de ferro, tais como mina, porto e instalações industriais ao longo da via férrea. Sobre 101 metros lineares de trilhos, correm carros de passageiros e vagões de cargas diversas.

Oficina

Houve ainda a participação dos alunos e das professoras em uma oficina de arte, realizada no ateliê do museu, a fim de desenvolver a criatividade, o senso estético, possibilitar a construção de identidade e ampliação da visão do mundo dos alunos, considerando as riquezas de nossa região.

"A visita ao Museu Vale objetivou garantir a proposta de enriquecimento curricular, que visa à exploração inicial de conteúdos e vivências para posterior aprofundamento das temáticas desenvolvidas de forma interdisciplinar e contextualizada", contou a coordenadora de Formação e Acompanhamento da Educação Especial (CFAEE) da Secretaria Municipal de Educação (Seme), Ana Lúcia Sodré.

Impressões

Ao final da visita, os alunos se mostraram empolgados e impressionados com o que viram e vivenciaram. "Achei muito legal entrar no trem e no vagão, porque nunca tinha entrado em um trem", contou Breno Ponticelli, aluno do 4º ano da Emef Suzete Cuendet.

"Eu gostei demais da maquete e dos trens. Enquanto subia as escadas, vi também as peças antigas do trem. Muito interessante observar como tudo foi construído e como as coisas evoluem", reparou Larissa Foerster, que é aluna do 5ºano da Emef Maria Madalena Oliveira Domingues.

"Eu não sabia o que era a Vale, quem foi Pedro Nolasco, nem que o trem faz transporte de gente e de minério. Eu gostei de aprender sobre isso", contou Ana Luiza Souza, aluna do 6º ano da Emef Suzete Cuendet.

Professoras

As professoras especializadas em altas habilidades Verônica Devens, Tereza Varejão e Jully Almeida, juntamente com as assessoras da CFAEE Carla Intra e Maria Amélia Barcellos, acompanharam os alunos.

Educação Especial

A Política Nacional de Educação Especial do MEC (2008) e as Diretrizes Operacionais para o Atendimento nas Altas Habilidades/Superdotação do município de Vitória ofertam orientações básicas sobre o processo de identificação, mediação e avaliação pedagógicas dos estudantes, "sendo considerados alunos com altas habilidades/superdotação os que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse".