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Fiscalização da Semmam desarma armadilhas e evita captura de guaiamum
Publicada em
Por Regina Freitas, com edição de Matheus Thebaldi
Uma grande varredura tem sido realizada em toda a extensão do mangue de Vitória pelos fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam). Nessas duas últimas semanas, foram flagradas 40 armadilhas para guaiamum.
De acordo com o decreto estadual 1499-R, de 13 de junho de 2005, são proibidos a cata e o comércio do caranguejo guaiamum, por tempo indeterminado. Ele visa à preservação da espécie, que é considerada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Renováveis (Ibama) em extinção.
Segundo a coordenadora de Fiscalização Ambiental da Semmam, Priscila Ligia Alvarino, as armadilhas estão sendo colocadas perto das tocas, facilitando assim a captura. Ela informou que elas são destruídas e, se houver alguma espécie nas mesmas, ela é devolvida ao mangue.
Pontos de lixo
Priscila ressalta que a fiscalização está sendo feita tanto por terra como pela água. Durante a ação, está sendo possível identificar pontos de lixo que se acumularam por conta da maré e também foram depositados por pessoas. "Fizemos um mapeamento dessas áreas e repassamos para a Secretaria Municipal de Serviços (Semse), que vem realizando mutirões de limpeza. Quando identificamos a pessoa que joga lixo no mangue, nós fazemos, inicialmente, uma notificação, por se tratar de uma área de proteção ambiental".
Além da fiscalização para proteção do caranguejo guaiamum, os fiscais também estão preservando o caranguejo-uçá, que está em época de defeso até o dia 30 de novembro. É durante essa época que ele troca a carapaça, ficando mais vulnerável à cata. Nesse período, não é permitido capturar, manter em cativeiro, transportar, industrializar, armazenar ou comercializar o caranguejo-uçá.