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Grande Vitória terá mutirão de fiscalização durante o defeso do caranguejo uçá

Publicada em | Atualizada em

Por Regina Freitas, com edição de Edlamara Conti


Marcos Salles
soltura de caranguejo-uçá no mangue
Durante o defeso, que vai até 31 de novembro, o crustáceo não poderá ser pego e nem comercializado

Com seis barcos, secretários, técnicos e fiscais de Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra realizam, nesta sexta-feira (1º), início do período de defeso do caranguejo uçá, um mutirão de fiscalização nos mangues de Vitória.

A ação começa às 8 horas, com saída da Ilha da Fumaça. Durante o defeso, que vai até 30 de novembro para o macho, o crustáceo não poderá ser pego e nem comercializado. A proibição vai até 31 de dezembro para a fêmea.

O mutirão de fiscalização contará com a participação das secretarias municipais de Meio Ambiente,   Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Polícia Ambiental e a participação da União dos Catadores de Vitória.

Os 140 pescadores filiados à União dos Catadores de Vitória receberão um benefício de R$ 1.530,00.

O valor é dividido em três parcelas, que são pagas pelas secretarias municipais de Ação Social da região, com o objetivo de que se respeite a época do Defeso.

Defeso

Essa é a época em que o caranguejo está em desenvolvimento e troca a carapaça, ficando assim mais fragilizado para a captura. É necessário que se espere o crescimento para que seja catado. Se os fiscais da prefeitura encontrarem catadores com caranguejos, os crustáceos serão apreendidos e devolvidos ao mangue.

Já se a fiscalização constatar comercialização do crustáceo em bares e restaurantes, será comunicado ao Ibama, órgão responsável pela multa e retirada do produto.

O caranguejo uçá, que faz parte da culinária capixaba, precisa do tempo do defeso para crescer e também do tempo da andada, que ocorre em janeiro a março, quando está em época de reprodução, o acasalamento.

Ação Educativa

Em Vitória, durante duas semanas foram realizadas ações educativas junto aos pescadores, desfiadeiras de siri, catadores, paneleiras, proprietários de restaurantes e bares que comercializam o caranguejo e consumidores, com o objetivo de conscientizar sobre o Defeso.