Lei incentiva a instalação de sistemas ecológicos de aquecimento de água
Publicada em
Por Danielly Campos, com edição de Matheus Thebaldi
Com a colaboração de Michelle Terra
Fernanda Neves
A lei tira a obrigatoriedade de ter um hidrômetro de água quente por apartamento
As construtoras de Vitória possuem um incentivo a mais para utilizar equipamentos inteligentes e ecológicos de aquecimento solar de água em prédios. A lei 8.354, sancionada pelo prefeito João Coser, tira a obrigatoriedade de ter um hidrômetro de água quente por apartamento. No caso de água fria, é mantida a exigência de medidor por unidade.
A nova legislação permite que projetos sejam aprovados no município com um único medidor de consumo de água quente, localizado na saída do aquecedor solar, para toda a edificação. Isso promove um controle de consumo real desse recurso e também reduz a conta de energia elétrica para os moradores.
Antes, o prédio deveria ter um hidrômetro para água fria e outro para água quente. Esse novo sistema só pode ser utilizado para aquecer a água dos banheiros - o medidor de água fria serve para o resto do apartamento. Desde 1999, o município de Vitória exige, na aprovação de projetos, a instalação de hidrômetro para edificações com mais de uma unidade habitacional.
Com o atual sistema de medição, a água no encanamento da casa entre o chuveiro e o hidrômetro individual esfria. Para ter água quente, o morador abre o chuveiro e espera a circulação da água quente. Com isso, há desperdício.
Com a instalação de um medidor único para todo o prédio, instalado em local de fácil acesso, o prédio pode ser projetado de forma que a água fique sempre em movimento em uma tubulação especial, mantendo sua temperatura alta, sem necessidade de um tempo de espera.
Sem os medidores individuais de água quente nos novos prédios, a lei estabelece que o valor referente ao consumo de água quente seja dividido entre os moradores de maneira proporcional ao consumo da água fria.