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Mulheres se destacam na área da segurança pública na capital
Publicada em
Por Célia Marques, com edição de Deyvison Longui
Com a colaboração de Fábio Andrade
Num efetivo com 381 funcionários, as 58 mulheres agentes da Guarda Civil Municipal de Vitória não representam, de fato, a maioria.
Mas a força e a marca do trabalho delas se destacam no dia a dia dos grupamentos de trânsito e comunitário de segurança, atuando em funções que, até pouco tempo atrás, era exclusivamente ocupadas por homens.
“O trabalho é feito com seriedade, como qualquer outro. Muitas pessoas ainda têm a referência de que o trabalho de segurança é essencialmente masculino, mas nós conseguimos lidar bem com isso”, diz a agente Comunitária de Segurança, Joaciara Sacramento.
Apesar de rejeitar o rótulo de sexo frágil, Joaciara revela sentir-se lisonjeada quando recebe uma gentileza da parte dos colegas. “Às vezes em uma ação alguns dos rapazes se oferecem para o trabalho mais perigoso e é claro que a gente se sente protegida”, salienta.
Para Glória Regina Borsoe, agente de Trânsito desde a fundação da guarda em 2003, o trabalho das mulheres em áreas como a da segurança nem deveria ser encarado como novidade. “Espaços como esse já foram conquistados pelas mulheres há muito tempo”, diz.
Nem mesmo a obrigação de trabalhar fardada, que limita os cuidados com a famosa vaidade feminina, a intimida. “A farda, obviamente, restringe muito nosso visual, somos orientadas a não carregar muito na maquiagem e a usar acessórios para transmitirmos sobriedade em nosso trabalho. Mas isso não nos incomoda. O trabalho sempre é feito com profissionalismo”, ressalta.
Segundo o secretário Municipal de Segurança Urbana, Alcemir Pantaleão, as conquistas das mulheres no mercado de trabalho são definitivas e reforçam a independência e, sobretudo, a comprovada competência delas nas mais variadas funções.
“A mulher ocupa funções de extrema relevância em todos os espaços de trabalho e na Guarda Municipal não é diferente. Elas desempenham suas atribuições com extremo brilhantismo e já não precisam provar nada a quem quer que seja”, ressalta o secretário.