Orla da Curva da Jurema tem 100% dos bueiros tratados contra roedores
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Por Simone Kobe, com edição de Matheus Thebaldi
André Sobral
Agente do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental faz aplicação de raticida em bueiro da orla da Curva da Jurema
André Sobral
Quiosqueiros receberam orientações sobre acondicionamento correto do lixo
Todos os bueiros da orla da Curva da Jurema foram devidamente tratados com raticida em bloco durante a ação de desratização que aconteceu nesta última quinta-feira (24). Além disso, cerca de 40 orifícios suspeitos e bebidas armazenadas nos quiosques receberam tratamento com raticida em pó e granulado, respectivamente.
Durante a ação, realizada pelo Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), seis quiosqueiros e 11 ambulantes foram abordados durante o período da manhã e orientados sobre o devido acondicionamento e recolhimento do lixo. Os serviços aconteceram entre o início do estacionamento da praia até o final da Praça dos Namorados.
A última ação de desratização - realizada em toda a cidade - aconteceu em novembro de 2013, quando foram aplicados cerca de mil quilos de veneno para ratos em bueiros, ruas, becos, escadarias e praças, sempre dentro das tocas, que são os locais onde esses roedores vivem.
Uma colônia de ratos só se instala em locais onde há alimentos para a espécie. O número de animais não pode ultrapassar a quantidade de comida existente. Se isso for seguido à risca, a espécie cria mecanismos biológicos para impedir o crescimento da população de ratos (prática do canibalismo, recém-nascidos abandonados pela mãe e diminuição da frequência dos cios). Isso significa que, se não há comida, não existem ratos.
Prevenção
Por isso, medidas simples podem colaborar na redução da população de roedores. São elas:
não deixar alimentos, restos de ração e água disponíveis para animais durante a noite;
não jogar lixo a céu aberto ou em terrenos baldios;
colocar o lixo na rua somente uma hora antes da passagem do caminhão de lixo e em local adequado;
eliminar, cobrir ou telar recipientes que acumulam água;
não acumular entulho ou materiais inservíveis nas residências, quintais ou terrenos baldios;
limpar semanalmente recipientes e estruturas que podem conter água, como bebedouros de animais domésticos.
Bactéria
A urina dos ratos possui uma bactéria chamada leptospira, que causa uma doença infecciosa chamada leptospirose. A urina do animal fica na terra, esgotos, bueiros e, em situações de alagamentos e enchentes, mistura-se à água e pode infectar o indivíduo através do contato. A leptospirose é uma doença grave e pode matar. Por isso, se necessário, ao entrar em contato com água de enchente, a pessoa deve se proteger com botas de borracha.