Projeto Baleia Jubarte registra nascimentos de filhotes na costa capixaba
Publicada em
Por Lívia Albernaz, com edição de Matheus Thebaldi
Leonardo Silveira
Espaço Baleia Jubarte, na Praça do Papa, voltou a funcionar seguindo protocolos de segurança (ampliar)
A pesquisa sobre baleias jubarte continua a todo vapor na costa capixaba. Só em agosto, o Projeto Baleia Jubarte, parceiro da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), avistou e monitorou 32 grupos, totalizando 65 baleias, entre 6 a 18 milhas náuticas da capital.
A equipe observou seis nascimentos de mamíferos em Vitória e em outras partes do litoral brasileiro: 12 filhotes em Praia do Forte (BA), 12 no banco dos Abrolhos (BA) e oito em Ilhabela (SP).
No Espírito Santo, junto com o Instituto Ecomaris e a Semmam, o projeto reparou o restabelecimento de uma população reprodutiva nos últimos anos.
Os registros de São Paulo, realizados por parceiros do Projeto Baleia à Vista e Instituto Verde Azul, são um indicativo de que outras áreas do Sudeste estão com processo de reocupação do seu antigo território reprodutivo pelas baleias jubarte.
"Este é apenas o início do censo de filhotes deste ano", disse o coordenador de Comunicação do Projeto Baleia Jubarte, Enrico Marcovaldi, que completou:
"Com a retomada de nossas atividades de campo ,esperamos poder fazer muito mais registros e que esta seja uma temporada de muitos nascimentos, levando a população brasileira ainda mais perto da recuperação total".
Retorno da visitação
Em Vitória, o Espaço Baleia Jubarte, na Praça do Papa, voltou a funcionar em agosto, de terça a sexta, das 12 às 16 horas.
O Projeto Baleia Jubarte e a Semmam criaram um protocolo de segurança para funcionários e visitantes.
"Além de prever medidas de segurança sanitária para o enfrentamento à pandemia e possibilitar o retorno da visitação, buscamos atender às características específicas do espaço, onde parte da exposição dos materiais das baleias e golfinhos se encontra em local abrigado", disse o oceanógrafo da Semmam Paulo Rodrigues.