Publicada em 24/04/2013, às 14h42
Por Simone Kobe, com edição de Matheus Thebaldi
Veneno para ratos é aplicado em bueiros e bocas-de-lobo em toda a capital

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) inicia nesta quarta-feira (24) o período de desratização em todas as áreas públicas da capital. Serão aplicados, até esta sexta-feira (26), cerca de 1.000 quilos de veneno para ratos em bueiros e bocas-de-lobo das avenidas, ruas, becos, escadarias e praças, sempre dentro das tocas, que são os locais onde esses roedores vivem.
A ação se repete nos dias 8, 9 e 10 de maio, quando outros 1.000 quilos de veneno serão aplicados nos mesmos locais. É o chamado repasse, garantindo o sucesso da operação.
Uma colônia de ratos só se instala em locais onde há alimentos para a espécie, e o número de animais não pode ultrapassar a quantidade de comida existente. Se isso for seguido à risca, a espécie cria mecanismos biológicos para impedir o crescimento da população de ratos (prática do canibalismo, recém-nascidos abandonados pela mãe, diminuição da frequência dos cios, entre outros). Isso significa que: se não há comida, não existem ratos.

Medidas
Por isso, medidas podem colaborar na redução da população de roedores. São elas:
- não deixar alimentos, restos de ração e água disponíveis para animais durante a noite;
- não jogar lixo a céu aberto ou em terrenos baldios;
- colocar o lixo na rua somente uma hora antes da passagem do caminhão de lixo e em local adequado;
- eliminar, cobrir ou telar recipientes que acumulam água;
- não acumular entulho ou materiais inservíveis nas residências, quintais ou terrenos baldios;
- limpar semanalmente recipientes e estruturas que podem conter água (bebedouros de animais domésticos, etc).
A urina dos ratos possui uma bactéria chamada leptospira, que causa uma doença infecciosa chamada leptospirose. A urina do animal fica na terra, esgotos, bueiros e, em situações de alagamentos e enchentes, mistura-se à água e pode infectar o indivíduo através do contato com essa água.
A leptospirose é uma doença grave e pode matar. Por isso, se necessário, ao entrar em contato com água de enchente, deve-se estar protegido com botas de borracha.